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Mauro diz que partidos o respeitam e que ‘pressão’ não funciona com ele

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O governador Mauro Mendes (DEM) negou que esteja recebendo ‘pressão’ de partidos políticos para fazer nomeações em suas secretarias, visto que alguns membros do primeiro escalão devem deixar as pastas para serem candidatos a deputado estadual nas eleições deste ano. Segundo ele, todos sabem que podem dialogar, mas a pressão “não funciona muito bem”.

Segundo informações de bastidores, para não ficar de fora do staff principal do governo Mauro Mendes (UB), o MDB já teria entregado o nome de Teté Bezerra, esposa do deputado federal e presidente do partido em Mato Grosso, para ser a substituta de Silvano Amaral na pasta de Agricultura Familiar (Seaf). 

O detalhe colhido pela reportagem do Olhar Direto é que Bezerra, assim que ficou sabendo que Silvano iria mesmo disputar eleição, logo deu conta de avisar Mauro Mendes que o ideal seria o governador continuar com alguém do partido à frente dos trabalhos na Seaf, não deixando de nenhuma forma o partido fora do quadro principal, principalmente porque em 2018 o MDB foi aliado do DEM na campanha e esse ano deve seguir o mesmo caminho. 

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“Os partidos me respeitam muito, eu não tenho recebido esse tipo de pressão que normalmente se faz e normalmente se ouve dizer que era feito. Eles me respeitam, conhecem um pouco meu perfil, eu sou uma pessoa muito boa para dialogar, mas esse negócio de pressão eu sempre digo, não funciona muito bem”, afirmou o governador.

“O diálogo sempre existiu, é legítimo que ocorra, faz parte da democracia você dialogar com os entes políticos, a sociedade, a imprensa, estou dando satisfação não a vocês, jornalistas, mas aos leitores, ouvintes, e dialogar com os partidos para mim também é um dever, mas democraticamente, republicanamente”, completou.

FONTE/ REPOST: ISABELA MERCURI – OLHAR DIRETO 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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