MATO GROSSO
Padeiro diz que se Prefeitura não liberar obras na parte de cima da Jurumirim, serviço já feito pode ser perdido
MATO GROSSO
O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística Marcelo de Oliveira, o ‘Marcelo Padeiro’, afirmou que espera que a Prefeitura de Cuiabá tenha ‘bom senso’ em liberar o mais rápido possível a execução das obras na parte de cima da Trincheira Jurumirim. Segundo ele, caso isso não aconteça, o trabalho já feito pode ser perdido.
“Eu espero que não [haja dificuldade], porque qualquer problema que nós tivermos lá em cima, vai refletir aqui embaixo. E o que a gente não quer é perder o serviço que foi feito principalmente nas cortinas. Então a gente torce para que o bom senso prevaleça e a gente possa imediatamente começar a parte de cima”, afirmou, durante entrega da parte inferior na última sexta-feira (28).
Assim como padeiro, o governador Mauro Mendes (DEM) também pediu bom senso à gestão municipal. A preocupação existe porque houve imbróglios para a liberação do início das obras na parte inferior. Em maio de 2021, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) chegou a afirmar que não admitiria que a população fosse ‘pega de surpresa’ com interdições para obras de reparo na Trincheira, e exigiu que o Governo do Estado de Mato Grosso fizesse uma ampla campanha de informação.
Antes disso, ainda em abril, o secretário de Infraestrutura Marcelo de Oliveira afirmou que o Estado só aguardava a liberação da Prefeitura. Na época, o vice-prefeito e secretário de Obras José Roberto Stopa (PV) havia dito que não seria possível fazer duas obras estruturantes ao mesmo tempo (e a Prefeitura ainda não tinha entregue, na época, o Viaduto Murilo Domingos).
A trincheira foi interditada, então, em 8 de junho. A previsão, na época, era de que a obra demorasse 7 meses para ficar pronta, mas o Governo do Estado apresentou datas de entrega para novembro, dezembro e 10 de janeiro. Emanuel, diante dos atrasos na entrega, chegou a pedir uma data fixa e disparou: “Me dá que eu termino”.
A obra foi entregue nesta sexta-feira (28), e agora devem começar os reparos na parte superior. Segundo Marcelo de Oliveira, a segunda parte deve começar em 5 de fevereiro, e a previsão de entrega é de até 90 dias. No entanto, também depende de liberação por parte da Prefeitura.
FONTE/ REPOST: Isabela Mercuri – OLHAR DIRETO / Do local – Airton Marques


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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