MATO GROSSO
Papa aceita renúncia de Dom Milton e nomeia novo arcebispo
MATO GROSSO
O Papa Francisco escolheu nesta quarta-feira (23) o novo arcebispo de Cuiabá. Trata-se de Dom Mário Antônio da Silva, atual segundo vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Dom Mário Antônio será o sucessor de Dom Milton Santos, que renunciou ao cargo por motivo de idade. Dom Milton ficou 18 anos à frente da Arquidiocese de Cuiabá. Ele foi o quinto arcebispo da Capital.
Dom Milton se destacou com o trabalho na comunicação social da igreja. Atuou como locutor e apresentador de programas de rádio, sendo um de seus legados a inauguração da primeira estação de rádio FM católica em Cuiabá, na antiga Rádio Difusora.
Já Dom Mário Antônio fez seu mestrado em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, na Itália. Foi ordenado em 1991, passou pelo Paraná e Amazonas. Depois, foi ordenado para a Catedral de Jacarezinho em 2010, onde escolheu como lema episcopal “Testemunhar e Servir”.
Em junho de 2016, foi nomeado pelo Papa Francisco como sexto bispo de Roraima, tomando posse em setembro do mesmo ano.
Em 2019, durante a 57ª Assembleia Geral da CNBB, foi eleito segundo vice-presidente da entidade para o quadriênio 2019-2023. Atualmente, preside a Cáritas Brasileira.
Saudações da CNBB
A CNBB agradeceu o trabalho de Dom Milton. “Destacamos ainda o seu reconhecimento como um prelado que aplicou um um sistema inovador de governo pastoral, com a realização do Sínodo Arquidiocesano”, diz em nota.
A mesma entidade também deu boas vindas ao novo arcebispo dizendo “Desejamos que o Senhor Bom Jesus, padroeiro da arquidiocese de Cuiabá, ilumine este seu novo ministério como pastor desta Igreja Particular”.
FONTE/ REPOST: DAVI VITTORAZZI – MÍDIA NEWS


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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