MATO GROSSO
Pela 2ª vez, vereador Juca do Guaraná Filho destina recursos à Associação Matogrossense dos Cegos (AMC)
MATO GROSSO
Em continuidade às ações de destinação das emendas impositivas, o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Juca do Guaraná (MDB), escolheu atender novamente a Associação Matogrossense dos Cegos (AMC), em prol de fomentar as atividades desenvolvidas pela entidade.
Neste ano, o valor destinado foi de 70 mil reais e será utilizado na continuidade das atividades voltadas ao esporte, nas duas modalidades desenvolvidas pela associação, que são o goalball e futsal. O investimento será na contratação de profissionais, compra de materiais esportivos e despesas com atletas.
“Esse investimento será de suma importância, pois nossas equipes representam o estado de Mato Grosso em nível nacional”, conta a presidente da AMC, Keli Cristina Ramos.
A associação atende mais de 700 pessoas e atua há 31 anos com trabalhos sociais. Para a presidente Keli, a valorização que o vereador tem dado ao trabalho desenvolvido pela entidade é de grande importância para as pessoas com deficiência.
“Poucas pessoas se voltam para esse trabalho, então é grande valia esse apoio à nossa instituição e ficamos muito gratos ao vereador Juca, que pela segunda vez destina esse recurso para a associação”, enfatiza.
Além do esporte, a associação também trabalha com qualificação profissional, inserção no mercado de trabalho, assistência e direitos da pessoa com deficiência, cursos de informática básica, intermediária e avançada, orientação e mobilidade Braille e atividades da vida diária.
A AMC recebe doações tanto em alimentos não perecíveis, para a distribuição de cestas básicas, como em recursos financeiros. Para ajudar a instituição, a doação em dinheiro pode ser realizada via pix, a chave é CNPJ: 36.910.602/0001-23.
Gabinete do presidente da Câmara, vereador Juca do Guaraná Filho


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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