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Prefeito tem mandato cassado em MT por atuar ao mesmo tempo como médico

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O prefeito de Barra do Bugres (160 KM de Cuiabá), Divino Henrique Rodrigues (PDT), teve o mandato cassado pelos vereadores do Município por possuir uma “jornada dupla” – ele também atuava como médico no município vizinho de Alto Paraguai (200 KM da Capital). Em sessão que se estendeu por mais de 6 horas na Câmara Municipal de Barra do Bugres, nesta sexta-feira (17), 12 dos 13 vereadores votaram pela cassação do gestor.

Lideranças indígenas e outros manifestantes estiveram no local para declarar apoio ao prefeito. Divino foi acusado de ferir a lei orgânica municipal ao ocupar o cargo de médico remunerado em Alto Paraguai ao mesmo tempo em que exercia a função de prefeito de Barra do Bugres. 

A acusação foi negada pelo advogado do gestor, e pelo próprio chefe do Poder Executivo, que se defendeu do processo de cassação diretamente da tribuna da Câmara.

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O prefeito indicou que deverá recorrer à justiça para tentar voltar ao cargo.

“Acredito em Deus. Trabalhei pensando em Barra do Bugres, estou aqui, de peito aberto, de cabeça erguida. Peço que cada um dos vereadores vote de forma consciente. Aprendi na vida que não se deve desistir. E não vou desistir”, adiantou ele.

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Esta é a primeira vez que um prefeito de Barra do Bugres é cassado. A posse da vice, Maria Azenilda Pereira (MDB), deve ocorrer neste sábado (18).

FONTE/ REPOST: REDAÇÃO FOLHA MAX 

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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