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Preso dormindo na casinha do cachorro confessa ter matado homem após levar tapa no rosto

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Um homem de 27 anos, que não teve o nome divulgado, confessou ter matado Wirlan Pereira de Oliveira, de 34 anos, no Terminal Rodoviário do município de Lucas do Rio Verde (354 km de Cuiabá), após ter levado um tapa no rosto, desferido pela vítima. Ele foi encontrado dormindo em uma casinha de cachorro.

Wirlan foi morto após ser atingido por diversos golpes de faca. Logo que acionados para atender a ocorrência de morte no Terminal Rodoviário que fica no bairro Jardim Alvorada, a equipe plantonista da Delegacia de Lucas do Rio Verde iniciou as investigações para apurar o crime. 

As equipes fizeram levantamentos e ouviram testemunhas, até que conseguiram identificar o autor do fato. No início da manhã de domingo (26), os policiais escobriram que o suspeito estava escondido em uma residência no bairro Alvorada. 

Chegando no endereço, o mesmo foi surpreendido escondido dormindo na dentro da casinha do cachorro. Ao ser abordado, ele assumiu a autoria do homicídio, alegando que o motivo foi em razão de ter levado um tapa na cara desferido pela vítima. Então, o jovem foi até sua casa,  pegou uma faca e desferiu os golpes em Wirlan Pereira de Oliveira. 

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Em seguida o suspeito foi conduzido até a Delegacia de Lucas do Rio Verde, interrogado pelo delegado Marcelo Maidame e autuado em flagrante por homicídio qualificado pelo motivo fútil. 

Após a confecção dos autos, o preso foi colocado à disposição da Justiça. A pena pode prevista é de 12 a 30 anos de reclusão. 

FONTE/ REPOST: WESLEY SANTIAGO – OLHAR DIRETO

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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