MAPA DO TURISMO
Turistas de 21 países visitaram Mato Grosso em busca de negócios, aventura e lazer
MATO GROSSO
Turistas estrangeiros de 21 países visitaram Mato Grosso em 2022 em busca de negócios e eventos, aventura e ecoturismo. Os dados constam no Mapa do Turismo Internacional, elaborado pela Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo).
De acordo com o levantamento, os visitantes em Mato Grosso, predominantemente, falam inglês, espanhol, alemão, italiano, francês e mandarim, e são dos seguintes países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Canadá, Cazaquistão, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Israel, Itália, Japão, Portugal, Reino Unido, Rússia, Suécia, Suíça e Ucrânia.
Em Mato Grosso, os turistas visitaram 18 dos 141 municípios do Estado, sendo eles: Aripuanã, Barra do Bugres, Barra do Garças, Cáceres, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Curvelândia, Lucas do Rio Verde, Mirassol d’Oeste, Nobres, Poconé, Porto Alegre do Norte, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra e Várzea Grande.
O secretário adjunto de Turismo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Felipe Wellaton, destacou que uma das formas de atrair mais turistas estrangeiros para o Estado é apostar na promoção de Mato Grosso nas feiras do setor e em rodadas de negócios com operadores. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que cada R$ 1 investido na promoção internacional do turismo, R$ 20 entram na economia por meio do consumo feito pelos turistas.
“O turismo é um setor estratégico para economia estadual gerando emprego e renda. Esses estrangeiros consomem no comércio local dos municípios, beneficiando toda uma cadeia econômica nos hotéis, restaurantes e bares, guias de turismo, locação de automóveis, dentre outros”, comentou.
Desenvolvimento regional
Ao elaborar o Mapa do Turismo Interncional, o objetivo da Embratur é identificar as principais demandas de perfil de mão de obra e de capacitação profissional nos destinos brasileiros mais visitados por turistas estrangeiros. Com isso, realizar ações de qualificação profissional focadas nas necessidades imediatas, o que favorece o ingresso dos beneficiários dos programas sociais no mercado de trabalho.
Em Mato Grosso, a Sedec informou à Embratur que foram realizados cursos online no CadÚnico, como Auxiliar Cultural, Ecoturismo, Condutor de Observação de Aves, Guia de Excursão Nacional e América do Sul, Guia Regional de turismo, Guia de Turismo, Auxiliar de Hotelaria, Agente de Viagens, Culinária – Cozinha Regional e Recepção – Turista de Eventos.
Já o Programa de Qualificação Internacional em Turismo proporcionou a formação de taxistas em informações turísticas. Por sua vez, com Qualifica Turismo, foi ofertado o curso de Turismo, Inclusão e Acessibilidade.
Pelo Senac, também parceiro na formação de mão de obra qualificada, foram ofertados cursos de manuseio de alimentos, hospitalidade, condutor de turismo de natureza/aventura, camareira, mensageiro e marketing digital e redes sociais. Já pelo Senar foi ministrado o curso de Oportunidades de Negócios e Economia Criativa no Turismo Rural.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO7 dias atrás
CONCEEL-EMT reforça orientações sobre a nova identificação das Unidades Consumidoras
-
MATO GROSSO6 dias atrás
Utilização de veículos como pagamento de imóveis se torna opção de mercado em Cuiabá
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
ARTIGOS4 dias atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
GERAL7 dias atrás
TNT Energy Drink acelera a expansão no universo do basquete com embalagens exclusivas temáticas da NBA no Brasil
-
ARTIGOS4 dias atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama
-
ARTIGOS21 horas atrás
Dia do Médico: Desafios, avanços e a missão de cuidar