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Vacina da Pfizer protege contra infecção pelo coronavírus por meses após 2ª dose, indica estudo em Israel

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Uma pesquisa feita em Israel publicada nessa quarta-feira (24) no “BMJ” apontou que a vacina da Pfizer contra a Covid-19 protegeu da infecção pelo coronavírus por pelo menos 3 meses após a segunda dose. Mesmo depois desse período, apenas 9,6% dos vacinados se infectaram com a doença.

A novidade do estudo é que ele mede a proteção contra a infecção pelo coronavírus, e não a capacidade da vacina de evitar casos graves ou morte pela Covid – que era a intenção original das vacinas contra a doença.

“Isso é uma coisa nova. Isso é maravilhoso. Em geral, as vacinas não são desenhadas para proteger da infecção. Elas são desenhadas para proteger da doença”, explica a pesquisadora Cristina Bonorino, imunologista e professora titular da Universidade Federal das Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Que existam 9,6% de infecções 90 dias depois da segunda dose de uma vacina em particular, no meio de uma pandemia, não é uma coisa que altere significativamente os dados de eficácia de uma vacina, que de fato nem sempre está baseada em evitar infecções”, reforça o pesquisador Oscar Bruna Romero, professor de doenças infecciosas e vacinas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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“A maior parte das vacinas se baseiam em evitar os efeitos graves das infecções e muitas vezes não conseguem evitar pequenas infecções alguns meses depois da vacinação. Esse é o primeiro ponto. Ninguém prometeu que as vacinas bloqueariam as infecções, sobretudo a primeira geração de vacinas”, enfatiza o pesquisador.

Ele explica, entretanto, que 9,6% das pessoas terem se infectado NÃO quer dizer que a efetividade da vacina seja de 90,4%. Isso porque o cálculo de efetividade tem que levar em consideração a quantidade de pessoas que se infectaram entre os que não se vacinaram.

“Ainda tens que pensar que existem diversas variáveis que podem influir nesse número, como o excesso de confiança que os vacinados possam ter adquirido devido à publicidade positiva que essa vacina teve, em particular em Israel, e no mundo todo, fazendo aos cidadãos acreditarem que nunca iriam se infectar – e, em conseqüência, aceitando maiores riscos de exposição”, pontua.

Intervalo menor entre doses

Um outro ponto do estudo de Israel é o fato de a segunda dose ter sido aplicada apenas 21 dias depois da primeira.

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Apesar de esse ter sido o intervalo usado pela própria Pfizer nos ensaios clínicos, vários países – inclusive o Brasil –, ao menos inicialmente, usaram intervalos maiores entre uma dose e outra, para aumentar a quantidade de pessoas com a primeira dose recebida.

Depois, estudos mostraram que, quanto maior fosse o intervalo entre as doses, maior era a eficácia da vacina.

“O fato das pessoas terem sido vacinadas em outros países só com três semanas (21 dias) de intervalo, e não dois ou três meses como fazemos no Brasil, pode ter alterado a geração da memória imunológica – a verdadeira vacinação de longa duração – nos seus cidadãos”, explica Bruna-Romero.

“Para se gerar memória imunológica, é necessário que o sistema imune amadureça completamente entre cada uma das doses, ou a seguinte dose pode eliminar a resposta que ainda esteja ativa da imunização anterior – fenômeno de exaustão imunológica. Tem vezes que, se o estímulo foi muito forte – como parece ser a vacina da Pfizer – deixar mais tempo entre as doses pode ser melhor”, pontua o professor.

FONTE/ REPOST: Lara Pinheiro, g1

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Kickboxing Profissional em Cuiabá: Allysson Campos e Adriano Oliveira conquistam o cinturão no MT Warriors Championship

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Os atletas Allysson Campos (PR) e Adriano Oliveira (MT) conquistaram o cinturão no MT Warriors Championship, o primeiro campeonato de kickboxing 100% profissional de Mato Grosso.

As lutas foram realizadas neste sábado (27), no Palácio das Artes Marciais Iusso Sinohara, anexo à Arena Pantanal, em Cuiabá.

Allysson venceu por nocaute ainda no primeiro round, enfrentando José Carlos “Carlão”, de Cuiabá, na categoria peso pesado (94,1 kg).

Já na categoria peso cruzador (85,1 kg), Adriano, natural do Acre e morador de Cuiabá, venceu Gabriel Pérola, de Barra do Garças.

Com o Palácio das Artes Marciais lotado e uma estrutura de alto nível, o evento foi marcado por fortes emoções e muita adrenalina, prendendo a atenção do público do início ao fim. Ao todo, foram 11 lutas, incluindo as disputas de cinturão.

“Treinei muito e é muito gratificante poder levar esse cinturão. Só agradeço a Deus e a todos que me apoiaram para chegar até aqui”, ressaltou Allysson Campos.

Adriano Oliveira retornou às competições após oito anos afastado.

“A preparação foi difícil, porque eu estava há 8 anos sem lutar em campeonatos e me desdobrando em dois empregos. Recebi muito apoio para voltar e me dediquei ao máximo para conquistar esse título. A nossa família sabe o que a gente passa, e o meu maior prêmio é ter eles comigo aqui hoje”, destacou Adriano.

Com uma premiação total de R$ 50 mil, a maior já registrada em competições da modalidade no estado, o MT Warriors Championship chega para marcar uma nova era no esporte regional. O evento contou com o apoio do Governo de Mato Grosso, Queen Fight, Sicredi, Movido Açaí, Ligraf, Prominas, TMF Engenharia e Construções, Visagro, Grupo FG, deputado estadual Beto Dois a Um, e deputado federal Fábio Garcia.

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“Com a realização e o ótimo resultado deste evento, mostramos que podemos chegar ainda mais longe e estamos preparados para grandes competições nacionais e internacionais no Palácio das Artes, que foi reinaugurado esta semana já recebendo um campeonato profissional e com estrutura de ponta”, reforçou o secretário adjunto de Esporte e Lazer, Beto Corrêa.

Além dos títulos, três dos 11 campeões também garantem vagas no WGP Kickboxing, o maior evento da modalidade na América Latina. Os nomes serão divulgados após avaliação técnica da arbitragem.

“Fizemos questão de valorizar tanto os atletas daqui como os de outros estados, para abrilhantar a competição e elevar o nível de Mato Grosso nessa modalidade. Deu tudo certo e estamos felizes com a repercussão. O empenho dos atletas e a presença do grande público foram essenciais”, afirmou o presidente da Federação de Kickboxing do Estado de Mato Grosso (FKBEMT), Mateus Wesley Nogueira Noya.

Uma das novidades desta edição foi a estreia da disputa feminina: Ana Clara Montini, do Paraná, enfrentou e venceu Luany Rocha, de Mato Grosso, no card preliminar da categoria peso-pena (até 65 kg).

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O MT Warriors Championship tem a chancela da Confederação Brasileira de Kickboxing Profissional (CBKB PRO) e da World Association of Kickboxing Organizations Professional (WAKO PRO), conferindo reconhecimento nacional e internacional aos atletas participantes.

Confira abaixo os resultados de todas as lutas do 1º MT Warriors:

Peso Leve (60 kg): Leri Yuri X Wellyngton “Coringa” – Vencedor: Wellyngton

Peso Super Leve (69 kg): Otávio da Silva Barreto X Felippe Kenpfer – Vencedor – Fellipe

Peso Super Leve (69 kg): Murilo Galvão X Nathan Breno – vencedor: Murilo

Peso Médio (75 kg): Kallel de França X Paulo Antônio – Vencedor: Paulo Antônio

Peso Meio-Médio (71,8 kg): Lázaro Júnior X Oscar Schmidt – Vencedor: Lázaro

Peso super leve (69,1 kg): Augusto Almeida X Bruno Splenger – Vencedor : Bruno

Peso Combinado (até 78 kg): Rodrigo da Silva X Caio – Vencedor: Caio

Peso Combinado (até 82 kg) : Matheus Gomes X Augusto – Vencedor: Matheus

Peso Cruzador (85,1 kg): Gabriel Pérola de Araújo X Adriano de Oliveira Souza (Cinturão) – Vencedor – Adriano

Peso Pesado (94,1 kg): José Carlos “Carlão” X Allyson Campos (PR) (Cinturão) – Vencedor: Allyson

Feminino Peso Pena (até 65kg): Ana Clara Montini X Luany Rocha – Vencedora: Ana Clara

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