A Secretaria de Estado de Saúde alertou a população para a existência de muitos casos de subnotificação de Covid-19 em Mato Grosso. Com grande parte da população vacinada, há muitos casos de pessoas assintomáticas que, exatamente por isso, não fazem o teste para identificar a doença.

Nos últimos três dias, Mato Grosso registrou mais de 11 mil casos positivos do vírus, sendo sete mil apenas no final de semana.

Segundo o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, o número do último final de semana pode ser maior.

“Muito provavelmente esse nem é o número oficial, porque existe uma subnotificação. Muitas pessoas que são acometidas, mas assintomáticas, sequer fazem testes para saber se estão contaminadas”, disse.

O gestor da pasta, no entanto, projeta uma queda substancial da curva de infecção já no final de fevereiro, em razão da alta velocidade de transmissão da Ômicron.

Conforme ele, com uma transmissão tão rápida, “daqui a pouco não tem mais quem infectar”.

“A partir do momento que ultrapassarmos 60% da população infectada, existe uma chance de queda substancial, como aconteceu na Europa. Estamos imaginando que até o dia 20, 25 de fevereiro já vamos experimentar uma queda de números”, disse.

Medidas protetivas e vacina

O secretário ressaltou a necessidade de a população manter as medidas protetivas e concluir o esquema vacinal, que agora só é considerado completo com a terceira dose do imunizante, chamada de dose de reforço.

“A vacina tem eficiência, mas não é ad eternum, por isso que existe a dose de reforço. E por isso que para alguns tem a quarta dose, como os imunossuprimidos. Então, é preciso voltar aos postos para cumprir esse esquema vacinal para, se acometido da doença, não chegar à forma grave”, disse.

“Porque, por enquanto, a velocidade é grande, um percentual dessas pessoas estão sendo hospitalizadas, vão para UTI e alguns morrem”, completou.

Dados no Estado

Desde o início da pandemia, em 2020, Mato Grosso já registrou 605.563 casos confirmados da doença. Ao todo, 14.210 pessoas morreram pela doença.

FONTE/REPOST: LISLAINE DOS ANJOS – MÍDIA NEWS