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Magistrada participa de debate em Rondonópolis sobre Abuso Sexual

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Uma roda de conversa sobre o abuso sexual na convivência familiar contra crianças e as ações que devem ser tomadas para evitar a problemática na sociedade, foi o tema de um encontro que a juíza Maria das Graças Gomes da Costa, responsável pela Vara Especializada da Infância e Juventude de Rondonópolis, participou. “Devemos prestar mais atenção para reconhecermos crianças e adolescentes vítimas. Elas carregam resultados, infelizmente muito negativos na convivência e no relacionamento pessoal. Quase sempre constatamos distúrbios na fase adulta, por parte de quem foi vítima de abuso sexual na sua infância e/ou adolescência. Discutimos bastante sobre este assunto”, pontuou a magistrada.
 

 
Elas por Elas – Roda de Conversa. Abuso sexual, Reflexões e Medidas Protetivas, foi realizado pela Comissão da Mulher Advogada, Comissão de Saúde, Direitos e Cidadania Social e Comissão de Direitos Humanos da OAB de Rondonópolis. Além da magistrada ainda participaram a jornalista, escritora e palestrante, Jakeline Sol, a especialista em psicanálise, Arícia Laís Lélis Silva e a assistente social do Fórum da Comarca de Pedra Preta, mestra em Educação, Tatiane Coelho Antunes.
 
 
Durante o encontro os participantes tiveram oportunidade de ouvirem depoimentos de pessoas que tiveram essa vivência em suas famílias ou grupos próximos. O debate foi reforçado pelas participantes, especialistas e mestres em suas áreas. “interessante a oportunidade, pois no dia 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Uma oportunidade de esmiuçarmos mais este tema e levá-lo ao conhecimento da sociedade. Maio ainda é o mês da Adoção e estamos nos dedicando bastante para esclarecer tudo à sociedade”, revelou a juíza que atua na área há mais de dez anos.
 
 
“A ideia é exatamente pulverizar esse assunto. A gente fala muito sobre violência doméstica, violência familiar, mas fala pouco sobre a violência sexual. Lembrando que a violência sexual ocorre contra mulheres e contra homens também, então, considerando as poucas denúncias, hoje em dia nossa estatística de acordo com o site de segurança pública é de que apenas 10% das vítimas denunciem. Muita gente vivencia o abuso sexual, mas por preconceito, julgamento, por se sentirem culpadas pelo próprio ato, elas acabam não levando às autoridades. A partir daí este tipo de crime começa a crescer, por isso devemos incentivar que as vítimas denunciem seus agressores, disse a presidente da Comissão da Mulher Advogada de Rondonópolis, Agnes Oliveira.
 
 
 
“É um momento que a gente pode refletir, debater, aprofundar no assunto sobre a violência, tanto a infantil, quanto a violência contra a mulher. Tivemos aqui a doutora Maria das Graças que é juíza que atua especificamente na área e o objetivo é esse, trocar conhecimentos e que a gente possa com isso levar os nossos conhecimentos mais aprofundados para os nossos clientes e para a população em geral”, considerou a vice-presidente da OAB de Rondonópolis, Alessandra Cardoso.
 
 
Disque 100 – O Disque 100 ou Disque Direitos Humanos, é um serviço da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) que recebe denúncias de abuso e exploração contra crianças e adolescentes. Ele funciona diariamente 24h, inclusive nos finais de semana e feriados. As denúncias são anônimas.
 
 
A SDH recebe, analisa e encaminha as denúncias aos órgãos responsáveis. Dados da SDH mostram que em 2017 foram recebidas 22.324 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes.
 
 
O Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído em 1988. Data em que uma menina de oito anos foi sequestrada, drogada, espancada, violentada e morta. O crime foi registrado no ano de 1973.
 
 
 
Descrição fotos: 1: foto colorida. Dezenas de participantes do evento estão sentadas em formato de roda. A juíza fala para o grupo também sentada. Todas prestam atenção. 2: foto colorida. Todas participantes estão em pé uma ao lado da outra, olhado para a lente da câmera. #prasurdoouvirecegover
 
Ranniery Queiroz
 

Assessor de imprensa CGJ
 
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VÍDEO: Segundo a Guarda Municipal, enquanto passava mal, a vítima estacionou o carro, mas permaneceu com o pé no acelerador, que fez com que o veículo pegasse fogo.

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