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TJMT finaliza migração de processos ativos para o PJe
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Desta maneira o Apolo não receberá mais nenhuma tramitação processual e o sistema ficará disponível apenas para consulta ou pequenos tramites administrativos. Após mais de um ano de trabalho da atual gestão da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) foram migrados cerca de 375 mil processos ativos de toda a Primeira Instância, o que garantiu o cumprimento do prazo estabelecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com 30 dias de antecedência. Ao todo foram migrados aproximadamente 500 mil processos. Para contar um pouco mais sobre esse momento significativo da nossa história preparamos uma série de matérias que falará sobre a importância deste momento, a história dos Sistemas Apolo, Projudi, PJe e o que esperar do futuro.

Processo de migração – A CPE foi imprescindível no processo de migração e no desempenho de inúmeras funções nas demandas das unidades judiciárias do Primeiro Grau do Poder Judiciário de Mato Grosso. As ações vão desde digitalizações e inserções dos processos no PJE, até os trabalhos desenvolvidos no Núcleo da Justiça 4.0, essenciais para a transformação do Judiciário brasileiro que colocam Mato Grosso na vanguarda da digitalização e facilidade de acesso dos usuários. Ela foi criada oficialmente pela Lei estadual nº 11.126, de 12 de maio de 2020, com a finalidade de atuar no apoio direto à atividade jurisdicional, por meio da alocação dinâmica da mão de obra às unidades judiciárias de primeiro grau de jurisdição, e seu funcionamento é regulamentado pela Resolução do Órgão Especial do TJMT nº 09/2020.
“Não é de hoje que a Justiça passa por uma grande transformação digital e agora demos mais um passo rumo a unificação do sistema no PJe. A CPE foi essencial para atingirmos a meta 30 dias antes do tempo. Formada por nossos servidores eles trabalharam dia e noite, fim de semana, digitalizando processos físicos, migrando o acervo da capital e do interior. Um trabalho qualificado, que foi intensificado pela pandemia, pois nos obrigou a abandonar o papel e focar no mundo digital. O corregedor Zuquim sempre deixou claro que essa era uma prioridade e estamos todos felizes com a missão cumprida. Estamos sempre em busca de uma Justiça mais célere e eficaz e, sobretudo, que respeita os nossos usuários e servidores”, ressalta o juiz auxiliar da CGJ, Emerson Luis Pereira Cajango, que também é responsável pela CPE.
Gestão – O Departamento de Aprimoramento da Primeira Instância (DAPI) também cumpriu um importante papel de monitoramento, gestão e suporte na migração dos processos ativos.
“Foi um trabalho até de ‘formiguinha’, já que monitorávamos o processo de cada unidade judiciária, pois muitos não tinham noção de quantos processos faltavam. Então diariamente gerávamos relatórios pendentes, um data delivery, acompanhávamos o progresso e se necessário dávamos o suporte. Além disso, realizamos um trabalho com o Apolo de configuração do mesmo para que desde o dia 30 de maio não haja mais transmissão de nenhum processo no sistema e fique disponível apenas para consulta ou pequenos trâmites administrativos”, detalha a diretora do DAPI, Renata Bueno.
A diretora ressalta que os processos migrados foram os pendentes líquidos contemplados pela resolução nº 76 do CNJ. “Ou seja, aqueles que estão suspensos, sobrestados e arquivados não entraram nessa migração, eles serão migrados à medida que saírem dessa condição. Por exemplo, se o processo voltar a tramitar cabe a unidade judiciária migrar os autos para o PJe”, explica.
Outro ponto de destaque é que a centralização dos processos no PJE trará um ganho para o Poder Judiciário e para a sociedade. “O DAPI basicamente lida com dados, por exemplo, a produção das unidades judiciárias, então essa unificação ajudará na qualidade desses dados. Quando eu preciso buscar informação em três sistemas diferente, como era antes PJe, Apolo e Projudi, é preciso ter técnicos em três frentes, o que é um retrabalho. Agora com um único sistema, com regras bem definidas, consigo ter acesso a dados mais qualificados que ajudarão na tomada de decisão das unidade e da própria administração. Já a sociedade poderá acessar em um único local os multisserviços do Poder Judiciário. O cliente ganha acessibilidade e otimiza o processo”, argumenta.
Apolo – O Poder Judiciário de Mato Grosso deu os primeiros passos para a informatização em 1995, na gestão do presidente do TJMT, desembargador Licínio Carpinelli Stefani, onde foi criado na época o Departamento de Informática (DI), que passou a investir na aquisição de microcomputadores e desenvolvimento de sistemas. Neste mesmo período começou a ser desenvolvido por servidores do Tribunal, um sistema de acompanhamento de processos. Em 1996 surgia o Apolo, um sistema que gerenciava a tramitação de todos os processos da Primeira Instância, desde sua distribuição até o seu arquivamento. Inicialmente ele foi concebido como um sistema desktop, que era obrigatoriamente instalado no computador, em 2013, ele ganhou uma versão Web em linguagem mais moderna, quando foi batizado de Apolo Eletrônico.
#Paratodosverem Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual.
Descrição de imagem: Foto horizontal colorida. Servidor sentado de costas para a foto, olhado para o monitor. Ao fundo um vidro com a logo do PJe.
Foto 2: Foto horizontal colorida. O corregedor olhado para uma tela de computador. Ele está sentado e usa terno. Ao fundo as bandeiras do Brasil e de Mato Grosso.
Larissa Klein
Assessoria de imprensa CGJ
Fonte: Tribunal de Justiça de MT
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