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‘Fila’ de grandes investimentos começa a se consolidar em Várzea Grande

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Mesmo diante de incertezas políticas e econômicas vislumbradas para 2023, Várzea Grande iniciou o ano de forma extremamente positiva: recebendo investimentos vultosos, ampliado a geração de empregos, fomentando a rede hoteleira e assegurando melhor arrecadação de impostos aos Fiscos Municipal, Estadual e Federal.

 

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O prefeito Kalil Baracat participou da inauguração do maior Centro de Distribuição de materiais de construção já implantado na cidade, a Stoky Distribuidora, projeto que demandou mais de R$ 37 milhões em investimentos, obra 100% privada, mas que vai tornar a cidade referência no setor, tanto para o interior de Mato Grosso como para outros estados da região Centro-Oeste e Norte.

 

A empresa, que pertence ao grupo familiar do presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojista (FCDL), David Pintor e que tem o pai Valdecir Pintor como sócio-diretor, foi entregue dentro de uma programação também inédita: a realização da 1ª Feira Planejar Stoky reuniu empresários de todo Estado para conhecer as novidades do setor e para rodadas de negócios. Somente com a feira, mais de cem apartamentos da rede hoteleira de Várzea Grande foram locados nessa semana.

 

“Temos, e digo isso com muito orgulho, uma fila de grandes investimentos para serem consolidados ao longo desse ano em Várzea Grande. Projetos públicos e privados que vão movimentar a nossa economia, ampliar nossa receita sem onerar alíquotas ou a base de arrecadação, vão gerar uma centena de empregos diretos e indiretos, vão promover o ambiente de negócios da nossa cidade e o melhor de tudo: contribuir com a meta da nossa gestão que é a promover o desenvolvimento da nossa cidade com justiça social e fiscal. Em um ano com um cenário tão indefinido, nós, aqui em Várzea Grande estamos acompanhando a consolidação de um investimento desse porte. Temos ainda investimentos do Estado em obras de distribuição de água e na conclusão do Parque Tecnológico. Estamos prestes a receber um novo hotel de alto padrão, investimentos no aeroporto e na área da saúde. Fora a nossa projeção de mais investimentos em recursos próprios, na ordem de R$ 215 milhões”.

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Ainda conforme o prefeito, durante a inauguração do Centro de Distribuição, ele afirmou que “como prefeito é uma honra, uma satisfação participar de eventos como esses que comprovam que temos um ambiente de negócios seguro e atrativo. Várzea Grande passa a ser reconhecida como a cidade industrial, a cidade da prestação de serviços e a cidade de grandes investimentos. Quem aposta na cidade tem de ter o apoio do poder público. O agente público está de passagem, é um facilitador. Como várzea-grandense eu quero o sucesso da minha cidade e esse sucesso é de todo mundo. Que esse empreendimento se multiplique pelo Estado, pelo País e leve sempre consigo o nome de Várzea Grande”.

 

Kalil lembrou de novos aportes que estão sendo implantados em Várzea Grande, como os já anunciados pela Rede Hospitalar Santa Rosa e Centro-Oeste Airports (COA), e frisou que é constantemente procurado por grandes empresas em busca de conhecer a realidade local e se instalar aqui, porta de Mato Grosso, do Pantanal, do Agronegócio e principalmente uma cidade acolhedora, de homens e mulheres trabalhadores e que acreditam no futuro do Mato Grosso e do Brasil.

 

O Hospital Santa Rosa anunciou, no ano passado, investimentos da ordem de R$ 25 milhões em Várzea Grande, para a implantação da Unidade Avançada com atendimento de excelência em saúde, que funcionará anexo ao Várzea Grande Shopping Center.  No local, será possível realizar todos os procedimentos necessários, inclusive de exames dos mais modernos instalados em um Centro de Imagem.

 

Outros R$ 350 milhões, vindos da iniciativa privada, estão sendo aplicados no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em obras de revitalização, recuperação e melhoria da estrutura. “Nosso aeroporto é a porta de entrada e saída da cidade e investimentos assim criam um ambiente para que possamos reter passageiros e turistas em Várzea Grande, ofertando acomodações modernas e confortáveis, facilidades que existem em um shopping Center e gastronomia de qualidade nos arredores”.

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Também de forma descontraída, Kalil frisou que definitivamente que Várzea Grande entrou no radar de investimentos. “Diariamente a prefeitura registra intenções de investimentos dos mais variados segmentos da economia, por meio de consultas prévias junto à secretaria de Gestão Fazendária”.

 

Kalil Baracat lembrou que Várzea Grande tem um brilhante futuro pela frente, sendo que para isto tem que reconhecer os esforços de um passado de recuperação feita pela gestão da então prefeita, Lucimar Sacre de Campos, presente na solenidade de inauguração, acompanhada pelo filho o empresário Carlos Eduardo Campos (Dudu) e pela visão destemida do também prefeito, hoje senador Jayme Campos.

 

“Estou aqui no presente buscando parcerias e fazendo os investimentos para que Várzea Grande não pare, siga sempre em frente e seja a terra de oportunidade para todos que a procurarem, então tem que se enaltecer uma empresa como a Stoky Distribuidora liderada por Valdecir Pintor e sua família que lá em 2003 decidiram montar em Várzea Grande seu primeiro negócio, demonstrando agora que valeu a pena e são referência para o Brasil”, disse o prefeito lembrando ser neto de Sarita Baracat que foi prefeita na década de 60 quando ganhou o título de Cidade Industrial.

 

CENTRO DE DISTRIBUÍÇÃO

A Stoky tem mais de 11 mil metros quadrados de área construída e deve gerar 300 empregos diretos. Com o novo espaço, David Pintor projeta ampliação do número de negócios no setor de materiais de construção e do mercado consumidor. “Várzea Grande é o berço dos investimentos da família, foi a cidade que nos acolheu há mais de 40 anos. Temos a ciência da nossa responsabilidade, pois fomentamos a economia local, contribuímos para a geração de receita e renda. Várzea Grande é sempre será nosso porto seguro para investimentos”.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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