Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Manifestação: Pais vão às ruas após empresa Unimed realizar cobranças exorbitantes em tratamento de autistas

Publicados

MATO GROSSO

Aconteceu na tarde desta quarta-feira (08), uma manifestação de pais e responsáveis por crianças autistas que realizam tratamento por meio da empresa Unimed, em Cuiabá. Segundo esses responsáveis, os tratamentos que eram totalmente gratuitos estão sendo cobrados no mês de setembro, com valores entre R$19.000,00 á R$36.000,00 mil reais.

Nas ruas os manifestantes passaram pelo ministério público e pela assembleia legislativa do estado, pedindo que providenciem uma liminar para continuarem com o tratamento como era feito antes.

A carreata finalizou em frente à própria empresa, onde por meio de discursos e cartazes eles pediram que a Unimed voltasse atrás com a decisão, já que independente de classes sociais o tratamento precisa ser feito para ajudar o desenvolvimento dessas crianças.

Do outro lado:

A Unimed Cuiabá receberá na próxima sexta-feira (10), às 15 horas, representantes do grupo de pais de autistas para tratar sobre coparticipação em terapias. A reunião será presencial, seguindo as medidas de biossegurança vigentes.

A coparticipação em consultas e outros serviços prestados pela Operadora de Saúde é prevista em contratos nesta modalidade. A Cooperativa está encaminhando a cobrança aos beneficiários que fizeram uso do plano para terapias (psicologia, fonoaudiologia, nutrição, terapia ocupacional e/ou home care), sem o devido pagamento.

Leia Também:  Mais de 38,6 mil estudantes da Rede Estadual podem participar do Enem 2024

Em conformidade com os princípios da gestão, a Unimed Cuiabá está procedendo estritamente conforme a legislação que prevê prazo prescricional de cinco anos. Além disso, abriu canal de negociação específico para os clientes que preferirem o parcelamento do débito.

 

(Atualizado dia 09/09/202021 as 13h12)

 

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  Reportagem: Veja o lançamento da primeira ferrovia de Mato Grosso

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Assista! Manifestantes contra Bolsonaro fazem protesto e danificam sede da Aprosoja com pichações e tintas

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA