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Empresárias entram na justiça contra VG Shopping; Clientes “não compram”

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Duas empresárias entraram na justiça contra o Várzea Grande Shopping, devido uma falsa promessa de movimento no local. As empresárias teriam investido valores absurdos em busca do retorno que o shopping prometia, sendo assim, entraram na justiça já que os clientes do local são “fora do padrão”.

Sendo assim, as sócias acionaram a justiça pedindo uma indenização por danos morais, materiais (pelo investimento) e também pedem a devolução dos R$60 mil por descumprimento contratual por parte do Várzea Grande Shopping.

O processo vem sendo tramitado na 3° Vara Cível de Várzea Grande, uma das acusações também são de promessas falsas, já que existe um projeto que promete um hotel em anexo com o shopping. As lojistas também declararam que as lojas que o local possui, não condizem com o estabelecimento, tendo estruturas e preços totalmente baixos fora do padrão.

“As empresárias pensaram em uma loja para atender seus clientes, já que se falava em público B e C destinado a esse estabelecimento. Assim, aduzem que a loja é toda em porcelanato, com projeto de iluminação, projeto acústico, sistema de monitoramento, espaço destinado para o ar-condicionado, mezanino, escritório, estoque, os móveis foram feitos em laca, lustres, tudo pensado para atender os padrões”, diz trecho dos autos.

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No contrato, o VG Shopping prometeu um fluxo diário de 25 mil pessoas, também cobrou além do aluguel (de R$ 8,2 mil), um valor de R$ 60 mil por título de res sperata. O termo em latim significa “coisa esperada”, e é uma espécie de “luvas” pagas pelo locador (no caso a loja de roupas íntimas) para garantir seu ponto no centro comercial.

O caso está sob análise do juiz Luis Otávio Pereira Marques, que atua na 3ª Vara Cível de Várzea Grande. Em despacho do último dia 3 de novembro, ele informou que não seria possível julgar o processo neste momento em razão da necessidade de produção de provas. Mas também diz que até fevereiro de 2022 o caso já estará encerrado.

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Setor agropecuário apoia veto ao PLC 18/24

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Aprovado recentemente na Assembleia Legislativa, o PLC 18/24 vem causando um grande debate na sociedade em virtude de uma potencial autorização de abertura de áreas que ele poderia vir a promover, caso sancionado. Como a proposta legislativa atua diretamente nos trabalhos do setor agropecuário, de pronto criou-se a equivocada ideia de que a proposta tenha sido oriunda dos produtores rurais.

Há, por isso mesmo, a necessidade de se lançar algumas luzes sobre o tema. Inicialmente, é preciso dizer que, de fato, há muito tempo o setor agropecuário vem solicitando normas mais claras e justas no que diz respeito ao tipo de vegetação. Os critérios atuais deixam mais margens para dúvidas que para certezas, e isso gera insegurança jurídica para o produtor e para o corpo técnico da Secretaria de Meio Ambiente. Assim, é imperioso que se tenham normas mais claras.

Desta forma, quando a Assembleia Legislativa resolveu fazer os estudos para que se criasse um substitutivo integral ao projeto original, de autoria do Governo, e enfrentar esse problema, para o setor foi, sim, uma medida de interesse. É de suma importância que o assunto seja discutido, de fato, e a Casa de Leis é o local primordial para o debate acontecer.

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O setor agropecuário reconhece todo o trabalho realizado pelo Deputado Nininho e de seu esforço no sentido de buscar regras mais claras, mas também reconhece que a redação final do projeto o tornou inexequível em termos ambientais, motivo pelo qual concordou plenamente com a sugestão de veto tratada em reunião com o governador do Estado. Aliás, não apenas o setor agropecuário concordou com a necessidade do veto, mas até mesmo o Deputado Nininho, autor do texto aprovado, juntamente com outros representantes da Assembleia Legislativa anuíram com ele.

É de suma importância ressaltar que o setor agropecuário tem muito interesse em participar da construção de normas que promovam o desenvolvimento sustentável de nosso Estado. Mas, repetimos, é fundamental que existam normas claras e que promovam segurança jurídica para os produtores e técnicos.

Por concordar com isso é que o governador Mauro Mendes determinou que seja criada uma comissão a ser coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente, para que se estude uma redação que guarde respeito ao Código Florestal Nacional, inclusive com a decisão mais recente do STF sobre alguns dispositivos que estavam suspensos desde a publicação da lei, e que agora foram declarados constitucionais.

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Ressaltamos a importância da ALMT em colocar esse tema em debate. A provocação foi feita. O Governo acertou em vetar e o setor agropecuário o apoia nesse veto. Agora é hora de a sociedade buscar entender, de fato, a questão e fazer o debate. E que seja um debate técnico, justo e que prime pela sustentabilidade aliada à produção.

Artigo de posicionamento sobre o veto do PLC 18/24 do Fórum Agro MT, Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Organização das Cooperativas do Brasil – Mato Grosso (OCB/MT), Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir).

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