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Emanuelzinho anuncia renúncia ao cargo de presidente do PTB no Estado

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O deputado federal Emanuel Pinheiro Neto comunicou oficialmente sua renúncia à presidência do diretório estadual do PTB. O parlamentar protocolou uma carta na terça-feira (9) alegando que enfrenta dificuldades para expandir os trabalhos do partido em Mato Grosso.

Nos bastidores, se comenta que Emanuelzinho está de saída do partido aguardando apenas a janela partidária que será aberta em março para se filiar ao Republicanos.

Na carta encaminhada ao diretório nacional, o parlamentar afirma que existem diferenças de visão com o partido. “A decisão de entregar a presidência estadual se baseia justamente porque hoje, não vejo meu caminho e minhas ideias no mesmo direcionamento que a sigla, por isso em respeito, entendo ser a hora de findar esse capítulo”, disse Emanuelzinho.

Emanuelzinho ingressou na política em 2018, sendo eleito deputado federal com 76.781 votos. Em 2020, disputou a Prefeitura de Várzea Grande e ficou em terceiro lugar com 14.105 votos.

Recentemente, o deputado federal foi “detonado” pelo presidente nacional do PTB, Roberto Jeferson. Em uma carta, escrita no presídio onde está detido, Jeferson chamou Emanuelzinho de ‘dissimulado, mentiroso e ‘canalha’.

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“Quanto ao Emanoelzinho, é zinho mesmo, quero lembrar uma passagem bíblica, os frutos revelam a árvore. Árvore ruim fruto ruim. Quem sai aos seus não degenera. O Zinho Emanoel, sempre que testado dissimulou; sempre que dissimulou mentiu; sempre que mentiu traiu um compromisso conosco. Uma pena, tão jovem, tão canalha”, diz trecho da carta após ter criticado os demais parlamentares .  

Leia a carta de renúncia à Presidência:

Observo que concluímos com êxito a missão coletiva que me foi designada de dirigir o  Partido Trabalhista Brasileiro – PTB de Mato Grosso. No entanto, em virtude de posicionamentos do partido nos quais não me sinto representado, entendo que não é mais tempo de estar à frente da presidência estadual do partido.

As diferenças que nasceram até aqui, me impedem de trabalhar pela expansão necessária do PTB no estado. Pelo exposto estou colocando o cargo de Presidente do PTB à disposição da sua Executiva Nacional, ao tempo em que agradeço a todos pelo apoio que nunca me faltou durante esta jornada partidária. Deixo meu agradecimento pela confiança ao meu trabalho pelo estado de Mato Grosso, o respeito aos membros do partido que contribuem cada um à sua maneira com a política brasileira e meu respeito a história que construí e vivi à frente da presidência estadual até aqui.

Emanuel Pinheiro Neto

 

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FONTE: RAFAEL COSTA/ Folha Max

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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