MATO GROSSO
CDL lança campanha “Natal Premiado MT” em Várzea Grande
MATO GROSSO
Com o Natal se aproximando, a expectativa referente ao aumento das vendas, toma conta dos lojistas. Pensando nisso, o vereador Enfermeiro Emerson (PP), juntamente com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Várzea Grande, realizaram, na noite desta quinta-feira (11), uma reunião com os comerciantes do bairro São Matheus e lançaram a campanha Natal Premiado MT.
O objetivo é fomentar o comércio local, através do sorteio de prêmios em dinheiro e produtos, uma parceria entre a instituição e os estabelecimentos.
Segundo o parlamentar, para que a expansão da região continue, é necessário haver uma união efetiva entre o setor produtivo, por meio de ações participativas com a comunidade.
O presidente da CDL David Pintor destaca que o município possui um potencial econômico positivo e precisa ser valorizado.
“Nós temos nossa entidade para discutir soluções. A CDL é a casa dos empresários. Temos todo o suporte para atendê-los. É muito importante deixar claro que eles não estão desamparados, pelo contrário, estão sendo muito bem representados”, disse o gestor.
David frisa que somente em 2020, a Cidade Industrial contabilizou 1673 empresas abertas. Já no primeiro semestre deste ano, o número é de 1372.
O movimento comercial terá início no dia 24 deste mês e seguirá até o dia 8 de janeiro de 2022.
Para a diretora social da entidade, empresária Andréa Anguimoni, a pandemia foi um período desafiador para os comerciantes, onde muitos deles precisaram se reinventar para conseguir sobreviver.
Ela explica que o trabalho da CDL não se limita apenas à campanha, mas sim, em trazer à tona as informações pertinentes a classe, como por exemplo, cursos de capacitação gratuitos e assessoria empresarial.
Outro ponto que chama atenção é a oferta de vagas temporárias. Andréa afirma que já se encontram abertas e a intenção dos contratantes é reverter a maior parte delas – após o período festivo, em efetivas.
O comerciante Mateus Dorigão, dono da lanchonete Ranchão do Papai, classificou a reunião como satisfatória e adiantou que está otimista.
“Eu vou participar da campanha. Achei de grande valia para todo o empresário, desde o vendedor de espetinho ao de grande porte. Recomendo a todos, pois vai ser muito bom para Várzea Grande”, comentou.
Adriana Aparecida, proprietária da loja de roupas Adriana Store, agradeceu os envolvidos pela disposição em ajudá-los e acredita que o Natal Premiado fará toda a diferença em seu negócio.
“Vai ajudar muito, com certeza. As pessoas gostam muito de brindes e novidades também. A presença da CDL aqui me fez ter conhecimento de coisas que eu não sabia, achava que eram possíveis somente para empresas grandes, mas vi que os pequenos também têm direito”, elencou.
Representando o Executivo Municipal, secretário de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Turismo, Ricardo Azevedo, esteve presente no evento. Na oportunidade, ele reforçou que muitos investimentos serão destinados para o bairro, em particular no setor de infraestrutura.
Natal Premiado MT – A campanha de vendas sorteará 120 vales em dinheiro de R$ 1 mil; cinco motocicletas Honda Biz zero km; caminhões de prêmios e carros.
Para participar, os empresários precisam primeiramente fazer o cadastro junto à CDL Várzea Grande. Posteriormente é disponibilizado o material publicitário aos mesmos, bem como apresentação do marketing que será veiculado em todo Estado.
Os clientes estarão concorrendo aos prêmios nas compras a partir de R$ 50, desde que as estas sejam efetuadas nos estabelecimentos cadastrados. Em seguida, fazer o cadastro no site: www.natalpremiadomt.com.br e aguardar os sorteios.
Vale ressaltar que os cupons são acumulativos, ou seja, quanto mais comprar, maiores as chances de ganhar.
Dados oficiais
Durante os 25 anos de atuação no município, a CDL já conta com mais de 2 mil associados, cerca de 25 mil CNPJ’s ativos, rendimento sobre o Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 10 bilhões e atualmente está em 4º lugar no ranking de melhores cidades brasileiras para se viver.
FONTE: Nathany Gomes


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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