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Cuiabá “perde” R$ 33 mi de empresas de cartão em relação a impostos

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A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Sonegação Fiscal em andamento na Câmara Municipal, já concluiu que Cuiabá deixou de recolher R$ 9,7 milhões em ISSQN (Impostos Sobre Serviços de Qualquer Natureza) no ano de 2016. Pelas estimativas, o valor poderá contabilizar até R$ 33 milhões se contabilizado juros e correções monetárias.

O vereador Chico 2000 (PL), que preside as investigações, Cuiabá registrou uma arrecadação de R$ 3,9 bilhões em 2016. Foi identificado ainda que as empresas procedem o recolhimento do ISSQN em Porto Alegre e não em Cuiabá.

As empresas afirmam que suas sedes estão em Porto Alegre. Mas o imposto tem que ser recolhido na base do tomador, conforme prevê o código tributário”, afirma.

O vereador Chico 2000 afirma que a CPI avalia pedir a devolução deste valor ao município acrescido de juros, multa e correção monetária. 

“Por conta do atraso, haverá uma correção de R$ 2,6 milhões. Também haverá multa de 1% conforme a lei nº 043/1997, na ordem de R$ 11 milhões. A Lei nº 043/97, em seu artigo 35º, ainda prevê mais 2% de multa, que dá R$ 250 mil reais. Isso totaliza um crédito oriundo de operações de crédito e débito na ordem de R$ 33,670 milhões”, ressalta Chico 2000.

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O parlamentar afirma que a CPI tem o propósito de melhorar a arrecadação do município para potencializar investimentos, ampliando, inclusive, objetos de investigação da CPI. 

“Esse valor levantado até o momento é tão somente cartão de debito e crédito, ainda vamos entrar no leasing e nas operações bancarias. Nós estaremos dando um presente a Cuiabá. Um presente que deverá corresponder a construção de mais ou menos 10 viadutos”, reforçou o parlamentar.

Ainda compõem a CPI os vereadores Demilson Nogueira (relator), e Marcus Brito Junior (membro titular).

FONTE/ Repost: Rafael Costa – Folha Max

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Setor agropecuário apoia veto ao PLC 18/24

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Aprovado recentemente na Assembleia Legislativa, o PLC 18/24 vem causando um grande debate na sociedade em virtude de uma potencial autorização de abertura de áreas que ele poderia vir a promover, caso sancionado. Como a proposta legislativa atua diretamente nos trabalhos do setor agropecuário, de pronto criou-se a equivocada ideia de que a proposta tenha sido oriunda dos produtores rurais.

Há, por isso mesmo, a necessidade de se lançar algumas luzes sobre o tema. Inicialmente, é preciso dizer que, de fato, há muito tempo o setor agropecuário vem solicitando normas mais claras e justas no que diz respeito ao tipo de vegetação. Os critérios atuais deixam mais margens para dúvidas que para certezas, e isso gera insegurança jurídica para o produtor e para o corpo técnico da Secretaria de Meio Ambiente. Assim, é imperioso que se tenham normas mais claras.

Desta forma, quando a Assembleia Legislativa resolveu fazer os estudos para que se criasse um substitutivo integral ao projeto original, de autoria do Governo, e enfrentar esse problema, para o setor foi, sim, uma medida de interesse. É de suma importância que o assunto seja discutido, de fato, e a Casa de Leis é o local primordial para o debate acontecer.

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O setor agropecuário reconhece todo o trabalho realizado pelo Deputado Nininho e de seu esforço no sentido de buscar regras mais claras, mas também reconhece que a redação final do projeto o tornou inexequível em termos ambientais, motivo pelo qual concordou plenamente com a sugestão de veto tratada em reunião com o governador do Estado. Aliás, não apenas o setor agropecuário concordou com a necessidade do veto, mas até mesmo o Deputado Nininho, autor do texto aprovado, juntamente com outros representantes da Assembleia Legislativa anuíram com ele.

É de suma importância ressaltar que o setor agropecuário tem muito interesse em participar da construção de normas que promovam o desenvolvimento sustentável de nosso Estado. Mas, repetimos, é fundamental que existam normas claras e que promovam segurança jurídica para os produtores e técnicos.

Por concordar com isso é que o governador Mauro Mendes determinou que seja criada uma comissão a ser coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente, para que se estude uma redação que guarde respeito ao Código Florestal Nacional, inclusive com a decisão mais recente do STF sobre alguns dispositivos que estavam suspensos desde a publicação da lei, e que agora foram declarados constitucionais.

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Ressaltamos a importância da ALMT em colocar esse tema em debate. A provocação foi feita. O Governo acertou em vetar e o setor agropecuário o apoia nesse veto. Agora é hora de a sociedade buscar entender, de fato, a questão e fazer o debate. E que seja um debate técnico, justo e que prime pela sustentabilidade aliada à produção.

Artigo de posicionamento sobre o veto do PLC 18/24 do Fórum Agro MT, Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Organização das Cooperativas do Brasil – Mato Grosso (OCB/MT), Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir).

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