Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

VÍDEO: Kajuru pede convocação de piloto que morreu no voo da Chapecoense 5 anos atrás

Publicados

MATO GROSSO

O senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) pediu que o piloto do voo da Chapecoense fosse convocado a depor na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga o caso. O piloto, o boliviano Miguel Quiroga, morreu no acidente.

Assista o vídeo:

“Entendo que esse piloto deverá ser convocado por nós. Os verdadeiros culpados a gente ainda não ouviu”, argumentou Kajuru durante uma sessão da CPI na última quinta-feira (25). O senador goiano ainda insistiu: “Só não sei se aqui a CPI entende que ele deverá ser convocado. Será convocado?”.

Kajuru então foi alertado pelo presidente da comissão, o senador Jorginho Mello (PL-SC), do equívoco: “Senhor senador Kajuru, o piloto faleceu”. “O piloto faleceu?”, surpreendeu-se Kajuru aparentando confusão.

Jorginho Mello então prosseguiu a explicação, lembrando o colega de que a CPI já havia ouvido um áudio retirado da caixa preta do avião que mostra que logo antes da aeronave cair, o piloto disse “meu Deus!”.

A CPI naquele dia ouvia Celia Monasterio, funcionária de trânsito aéreo que autorizou o trânsito. Logo antes do pedido de Kajuru, ela havia afirmado a sua inocência ao senador e dito que quem deveria estar depondo como acusado pelo caso era o piloto. Miguel Quiroga também era dono da empresa LaMia, companhia aérea que levava o time.

Leia Também:  Projeto permite ao juiz citar acusado, durante audiência de custódia, por outros processos

Celia foi presa pela Polícia Federal em setembro deste ano. Ela era considerada foragida pela polícia boliviana. A funcionária assinou o plano de voo do avião da LaMia mostrava que o piloto decolou da Bolívia para a Colômbia sem uma reserva de combustível.

FONTE/ REPOST: UOL

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  Grupo de trabalho prevê impacto de R$ 16,31 bi com a aprovação do novo piso salarial da enfermagem

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Projeto prevê criação de comissões da mulher trabalhadora em médias e grandes empresas

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA