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MP entra com ação contra Walace, Lucimar e mais 14 por irregularidades em projetos e quer devolução de 3 milhões

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A 1ª Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande, ingressou com Ação Civil Pública contra os ex-prefeitos do município, Walace Guimarães e Lucimar Campos (DEM), e mais 14 pessoas e a empresa Schuring & Schuring Ltda, requerendo que eles restituam, de forma solidária, R$ 3.164.950,56 milhões, por irregularidades em projetos e pagamento por serviços não executados.

Além dos ex-gestores, foram denunciados: o vereador Pablo Pereira (DEM); Luiz Celso Moraes (atual secretário de Obras); os ex-secretários Celso Alves Barreto, Vivian Danielle de Arruda; Hércules de Paula Carvalho; Marcus Vinícius da Silva Rezende; Marcela Godoi Trettel; Clóvis Pereira Mendes Filho; Jaderson Diego Figueiredo; Paulo de Lima Pereira Júnior; Alan Toshiaki Sato; Cleiton Rodrigo da Costa Arruda; Claudenir Tomas Júnior e Gastão Rosa de Souza Filho.

Conforme o MPE, o suposto desvio teria ocorrido na execução do Contrato 080/2014, entre a Prefeitura de Várzea Grande e a Schuring & Schuring Ltda, na ordem de R$ 12.742.450,00 milhões, para prestação de serviços de arquitetura e engenharia, entre os quais destacam-se a elaboração de projetos arquitetônicos de segurança e combate a incêndio, pânico e explosões, aprovados pelo Corpo de Bombeiros Militar, bem como projetos básicos completos em todos os edifícios públicos municipais e futuras obras a serem executadas. A contratação ocorreu por meio de adesão Ata de Registro de Preços 009/2014/SAD-MT, durante gestão de Walace Guimarães.

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Consta dos autos, que até janeiro de 2019, a Prefeitura pagou à empresa contratada a quantia de R$ 3.503.663,47 milhões, e que após perícia realizada pelo Centro de Apoio Operacional (CAOP/MPMT) constatou a existência de despesas sem a comprovação da prestação de serviços, projetos entregues de forma incompleta e serviços prestados sem cobertura contratual, que resultaram em prejuízo ao erário no valor de R$ 2.937.023,06 milhões.

Em outra perícia técnica, realizada em agosto deste ano, com CAOP/MPMT detectou inúmeras irregularidades e que parte dos projetos elaborados pela Schuring & Schuring Ltda sequer foram utilizados pela Prefeitura, enquanto outras obras não foram executadas a partir dos projetos.

Diante dos fatos, o Ministério Público afirmou que ficou comprovado que os projetos elaborados em cumprimento ao Contrato nº 080/2014 não atendiam aos requisitos contratuais e normativos, alguns deles, sequer tiverem notas fiscais expedidas pela empresa prestadora de serviço, bem como, a maioria dos projetos estava incompletos em relação ao que foi pago e contratado, acusando assim um superfaturamento por inexecução do objeto.

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FONTE/REPOST: LUCIONE NAZARETH – VGN

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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