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Caminhoneiro é preso por maus-tratos a animais em Cuiabá: “cachorro cego de um olho, magro e com carrapatos”

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Um caminhoneiro de 56 anos foi preso nesta quarta (08.12) em Cuiabá, por suposto maus-tratos a animais. Em sua casa, a Polícia encontrou um cachorro extremamente magro, com diversos carrapatos e cego de um dos olhos.

Ele foi denunciado à Polícia pela vizinhança. Segundo relatou uma testemunha, o cachorro era da mãe do suspeito, que morreu há seis meses. Na época em que a dona do animal estava viva, o animal era muito bem cuidado, disse a testemunha.

Contudo, com a morte da mãe do suspeito, a casa e o cachorro ficaram sob a responsabilidade do caminhoneiro e de seu irmão, que moram no local. A testemunha diz que desde a morte da mãe o cachorro ficou solto na rua, sem nenhum  cuidado e o animal passou a procurar por comida e água na vizinhança e começou a aparecer com muito carrapato. Segundo ela, os vizinhos estavam alimentando o cachorro, porém o animal começou a aparecer com muitas feridas, carrapatos e doenças, contaminando os outros animais o que fez com que as pessoas não quisessem mais ajudá-lo com medo de seus animais serem contaminados.

O cachorro começou a gritar desesperadamente sem parar, aparentando estar sendo agredido e após alguns minutos silenciou.

Ela ainda revela que o animal apareceu com a pata quebrada há alguns meses e desconhece o que aconteceu.

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Já outra testemunha relata que foi a um salão na região e ao ver a situação do cachorro – com maus-tratos na rua, ligou para alguns defensores dos animais pedindo ajuda. Ela destaca ainda que os donos do cachorro ouviram ela falando ao celular e começaram a xingá-la, e o caminhoneiro, ao ouvir ela ligar para a Polícia, tirou o cachorro da rua e o colocou em casa com muita agressividade. “O cachorro começou a gritar desesperadamente sem parar, aparentando estar sendo agredido e após alguns minutos silenciou. Pensei que tinham matado o animal, porém a Polícia constatou que ele estava vivo quando chegou ao local” relatou.

Ainda, as testemunhas contaram que várias pessoas da rua já denunciaram as condições que o cachorro vive, porém, nenhum membro do Estado ou de defesa aos animais havia ido ao local.

À Polícia, o suspeito negou ter maltratado ou abandonado o animal, bem como, nega que o animal seja de sua propriedade ou que já tenha sido de sua mãe.

Conforme ele, sua mãe não possuía nenhum cachorro, porém auxiliava nos cuidados dos cachorros da rua, ela tinha o costume de colocar água e ração na calçada para o cachorro, mas ele não era dela.

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Segundo ele, faz apenas um mês que mudou para a residência de sua mãe e desconhecia de tal animal, e afirma ter o costume de deixar água e ração no portão de sua casa para os cachorros de rua, e que inclusive hoje pegou o cachorro com a pata quebrada e com carrapato e aplicou um medicamento injetável para carrapato chamado Ivomec que comprou na Casa de Ração de seu bairro, e que por esse motivo pegou o animal na rua na manhã de hoje e levou para sua residência onde aplicou a injeção do medicamento.

O suspeito deve passar por audiência de custódia.

FONTE/ REPOST: ROJANE MARTA – VGN

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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