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Cuiabá completa 20 anos e vive melhor momento dentro da história do clube

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De desativado à Série A do Brasileiro em apenas 12 anos. Foi assim que o Cuiabá Esporte Clube ressurgiu no cenário do futebol brasileiro após enfrentar problemas financeiros em 2006. Neste domingo (12), o Dourado completa 20 anos de existência, com muitas conquistas inéditas para serem comemoradas junto ao seu aniversário. A equipe mato-grossense vive a melhor fase da sua história, tanto é que conseguiu de presente a sua permanência na Série A e também uma vaga na Copa Sul-Americana de 202.

Em entrevista ao , o vice-presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, avaliou os 20 anos de história do clube auriverde. O gestor destacou as conquistas inéditas do time e o bom trabalho que a família Dresch vem fazendo no comando do Dourado.

“A avaliação é muito boa. Foram grandes conquistas, com dez campeonatos estaduais, além dos acessos e duas Copas Verdes. Essa manutenção na Série A no vigésimo ano do clube também foi muito importante. Acho que a organização e a seriedade do Cuiabá trabalhar, pagamentos em dias, investimentos na estrutura, escolher bons profissionais e ter uma boa equipe, são peças fundamentais para nós conseguir os nossos obejtivos”, disse Cristiano.

Aos 20 anos de existência, o Cuiabá já se consolida como a principal força do futebol de Mato Grosso. Durante esse período, o Dourado conquistou o bicampeonato da Copa Verde, dez títulos do Mato-grossenses, três da Copa FMF, além do histórico e inédito acesso à Série A do Brasileiro, conquistado no início deste ano, recolocando o futebol do Estado na elite do brasileiro após 35 anos.

História do clube

A história do Cuiabá começou com o ex-jogador de futebol, Gaúcho, que fundou a “Gaúcho Escola de Futebol”, na capital mato-grossense, mais conhecida como a “Escolinha do Gaúcho”. Em 2001, ele inaugurou o Cuiabá Esporte Clube para disputar os campeonatos amadores de categoria de base, trazendo em seu brasão o obelisco do centro geodésico da América do Sul.

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Criada inicialmente com foco nas categorias de base e disputa de torneios amadores, a então Escolinha do Gaúcho, que ficava perto do Córrego do Barbado, foi avançando à medida do sucesso que viria 20 anos depois, com o clube na Série A do Brasileirão.

Nestes 20 anos de história, grandes atacantes defenderam o Dourado, sempre marcando muitos gols. Na lista dos artilheiros, constam os nomes dos atacantes Jenison e Elton, que fazem parte do atual elenco e já marcaram 26 e 24 gols respectivamente com a camisa do time. Além deles, Fernando (54), Moreno (31), Robinho (29) e Buiú (24) integram a artilharia do  clube nesse período.

Problemas financeiros

Entre 2006 e 2008 o Cuiabá precisou parar as suas atividades nos gramados. A equipe ficou descontente com o excesso de desmandos da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), alegando falta de recursos para continuar seu projeto em virtude da não renovação do contrato com seu patrocinador.

Em 2009, o clube foi comprado pela família Dresch, dona de uma empresa do ramo da borracha – e que patrocinava o clube nos primeiros anos. Na ocasião, a família viu o negócio com bons olhos, ainda mais pelo fato da Capital ser escolhida para ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.

No escritório da empresa Drebor, os irmãos empresários Manoel, Aron e Neri Dresch ficam animados com a vinda do Mundial na cidade onde vivem e despertam o interesse em possuírem um clube de futebol. Uma boa tática para expandir os investimentos no Estado.

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Após retornar às atividades, o Dourado deu a volta por cima e hoje é considerado uma das surpresas na elite do futebol brasileiro. Em 20 anos, o Cuiabá disputou a segunda divisão do campeonato Estadual e foi vice-campeão – perdeu para o Mixto na decisão.

Em 2011, o Auriverde da Baixada disputou a Série D do Brasileiro, e conseguiu o acesso para a Série C de 2012, após vencer os dois jogos das quartas de final contra o Independente de Tucuruí-PA. No ano seguinte, o Dourado tornou-se vice-campeão estadual contra o Luverdense, ao perder em Lucas do Rio Verde por 1 a 0, e vencer a partida em casa por 1 a 0. A decisão foi para os pênaltis e o Dourado perdeu por 4 a 3.

O Cuiabá permaneceu por sete anos na Série C até 2018, quando subiu mais uma vez. Em sua segunda participação consecutiva na Série B, a equipe de Mato Grosso fez história e conseguiu o acesso inédito à Série A em 2021. Na última terça (9), o Dourado confirmou mais um ano na primeira divisão do país e também uma vaga para disputar a Copa Sul-Americana de 2022.

O vice-presidente do time destacou o calendário recheado do ano que vem, lembrou da necessidade de contratar mais jogadores e afirmou que dará continuidade nos investimentos no clube-empresa.

“Teremos o Campeonato Estadual, depois a Copa do Brasil, Copa Sul-Americana, e depois o início da Série A. Vamos fortalecer mais o clube com contratações e também na questão estrutural, fazer o Cuiabá se tornar mais forte e sólido para que aos poucos consigamos enfrentar essas competições difíceis como vamos ter no ano que vem”, concluiu.

FONTE/ REPOST/ DOUGLAS SANTOS – RD NEWS 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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