MATO GROSSO
Estado muda data e Trincheira da Jurumirim deverá ser entregue dia 10 de janeiro
MATO GROSSO
A obra de revitalização e recuperação da drenagem da Trincheira da Jurumirim, que anteriormente estava confirmada para ser entregue nesta segunda-feira (27), agora deve ser finalizada até o dia 10 de janeiro, conforme informou a Secretaria de Infraestrutura, responsável pela fiscalização dos trabalhos no local.
A execução da drenagem de forma eficiente é o principal serviço realizado pelo Estado para corrigir os problemas apresentados na trincheira decorrentes da má-execução da obra quando de sua construção, na época da Copa do Mundo de 2014. A execução do serviço foi necessária, uma vez que foram identificadas falhas e patologias na trincheira mesmo após a obra ter sido liberada para o tráfego de veículos, ainda em 2014.
O secretário Marcelo Oliveira, titular da pasta, disse em uma entrevista no começo do mês de dezembro que dia 27 os motoristas já poderiam utilizar a pista. Porém, últimos detalhes ainda não foram terminados e com isso a data de entrega foi reformulada. “Até dia 10 estará entregue”, respondeu a secretaria por meio de assessoria de imprensa.
Para a execução da drenagem foi realizada a escavação de cerca de 1,5 metro para a retirada do solo e implantação de um colchão drenante, para impedir que o lençol freático permanecesse próximo da camada de asfalto, ao longo do 1,32 quilômetro de extensão da trincheira, entre os bairros Jardim Leblon e Bosque da Saúde, na Avenida Miguel Sutil.
Além da drenagem, foi feita a correção das infiltrações e de problemas com as juntas de dilatação nas cortinas (paredes) da trincheira. O projeto de restauração e recuperação da trincheira contempla ainda reciclagem da camada de revestimento, que foi usada nas fases de execução das camadas de subleito e reforço de subleito do novo pavimento para melhorar a capacidade estrutural.
Com isso o novo pavimento terá mais resistência e rigidez, o que vai assegurar maior qualidade e evitar possíveis defeitos, como afundamento, buracos e rachaduras, que são recorrentes em vias onde há grande circulação de veículos, como é o caso da Avenida Miguel Sutil.
FONTE/ REPOST: MAX AGUIAR- OLHAR DIRETO


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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