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Capital paulista tem 159 atendimentos em 24 horas devido às chuvas

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Pelo menos 118 árvores caíram na capital paulista com a chuva que atingiu a cidade na tarde de ontem (20), de acordo com a Defesa Civil do município. Houve ainda quatro deslizamentos e três alagamentos. Na manhã de hoje (21), foram 26 quedas de árvores, dois desabamentos, e um alagamento na capital.

A Enel Distribuição São Paulo, empresa que fornece energia para a região metropolitana de São Paulo, informou que a distribuição vem sendo impactada por temporais, fortes ventos, alagamentos e granizo nos últimos três dias, tendo afetado principalmente os bairros da zona sul e oeste da capital, além dos municípios da região Oeste, como Osasco, Carapicuíba, Cotia, Barueri e Santana de Parnaíba.

“A concessionária está colocando de forma emergencial mais de 3 mil colaboradores hoje para atender às áreas mais afetadas. A empresa vem atuando junto com Corpo de Bombeiros e Defesa Civil para retirada de galhos e árvores caídos em função das chuvas e restabelecer o fornecimento de energia o mais breve possível”, informou por meio de nota.

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De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a manhã de hoje terminou com predomínio de sol, céu nublado e temperaturas em elevação, com média de temperatura registrando 28,4 graus Celsius (°C) com percentuais mínimos de umidade em torno dos 42%. Nas próximas horas, previsão da continuidade de sol forte e temperaturas que podem chegar aos 32°C.

São esperadas pancadas isoladas de chuva com intensidade moderada a forte no período da tarde, acompanhadas de descargas atmosféricas e rajadas de vento. Durante a noite a tendência é de céu nublado com sensação de tempo abafado e sem previsão de chuva.

Segundo o CGE, o mês de janeiro já registrou índice pluviométrico médio de 165,5 milímetros (mm), que equivale a 64,7% da média histórica do CGE para o mês, que é de 255,7mm.

Fim de semana

Nos próximos dias um bloqueio atmosférico no Sul do Brasil continuará impedindo a passagem de frentes frias pelo Sudeste, fazendo com que predomine o ar quente sobre a região. Associado à grande disponibilidade de umidade na atmosfera esse ar quente gera nuvens carregadas que provocam chuva forte durante as tardes em São Paulo.

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No sábado (22) a sensação será de tempo abafado com poucas nuvens na madrugada e temperatura média em torno dos 19°C. Durante o dia, predomínio o sol com temperatura máxima prevista de 32°C e percentuais de umidade do ar entre 33% e 90%. No final da tarde podem ocorrer pancadas isoladas de chuva, com intensidade moderada a forte e eventuais rajadas de vento.

Na madrugada de domingo (23), os termômetros devem registrar temperaturas em torno dos 19°C e céu com poucas nuvens. O sol deve ser forte no decorrer do dia com temperatura máxima prevista de 32°C.

A umidade do ar segue baixa nas horas de maior aquecimento, com valores mínimos próximos aos 31%. Durante a tarde retornam as condições favoráveis para a ocorrência de pancadas isoladas de chuva com intensidade entre moderada a forte.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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