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Agricultor recebe orientação técnica para impedir morte de aves na propriedade

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Técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer) estiveram, nesta quarta-feira (26.01), na propriedade Flor do Cerrado, localizada no município de Santo Antônio do Leverger (a 34 km de Cuiabá), depois de serem acionados devido à mortandade da criação de aves do local.

De acordo com Algetom Batista de Freitas, há dois meses, vem acompanhando a criação dos seus pais de patos, gansos, marrecos, peru e galinhas, desfalecer e morrer em um curto espaço de tempo. “Eram 150 animais, sendo 70% da criação já foi toda perdida, cerca de 105 aves. Criamos para subsistência e precisamos entender o que está acontecendo. As aves começaram a morrer do dia para a noite”.

Na propriedade, o técnico da Empaer, Antônio Claret Fialho Santos, acompanhado do coordenador da regional de Cuiabá, Isaías de Oliveira, realizaram a vistoria na área do galinheiro e identificaram algumas aves mortas, desfalecidas e outras normais.

Para Antônio Claret, que é especialista na produção avícola, o que pode ter ocasionado a morte dos animais pode estar relacionada a questões sanitárias e à qualidade da água.  Ele evidenciou falhas no procedimento de limpeza e desinfecção que representam risco de infecções e mortes dos animais. Recomendou o processo de limpeza com a remoção física dos detritos acumulados nas instalações. A desinfecção do galinheiro, segundo Claret, é um conjunto de medidas adotadas com o objetivo de reduzir a contaminação.

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Para o técnico, o vazio sanitário é outro importante fator que precisa ser seguido. “Durante a desinfecção é importante que não haja nenhuma ave por um período de 20 a 30 dias para conter a causa da contaminação, seja por vírus, bactérias, protozoários ou outros microrganismos. “Muitos desses microrganismos necessitam da presença da ave para completarem seu ciclo de vida e proliferarem. Portanto, nada melhor que a ausência total delas no momento da limpeza do ambiente para limitar a disseminação desses possíveis agentes infectantes”.

Ao final da vistoria, o coordenador da regional de Cuiabá, o técnico Isaias de Oliveira, ressaltou que a Empaer está à disposição para acompanhar durante os procedimentos que foram orientados a realizar. “Assim que acionada, um equipe de Santo Antônio ou de Cuiabá poderá  atender e auxiliar no que for necessário”.

 O técnico de Empaer, Antônio Claret, repassando as orientações ao criador Algetom Batista  –  Foto Empaer

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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