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Secretaria da Mulher repudia cassação de vereadora no PR e classifica caso como violência política

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Brasília - Congresso - Congresso Nacional - Palácio do Congresso Nacional - Câmara dos Deputados
Nota de repúdio foi divulgada pela Secretaria da Mulher da Câmara

A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados divulgou nesta segunda-feira (31) nota de repúdio à cassação do mandato da vereadora Gertrudes Bernardy (MDB), presidente da Câmara de Ivaiporã, região norte do Paraná.

A cassação foi aprovada no último dia 26 de janeiro pela comissão processante da câmara municipal, após denúncia de uma festa de aniversário realizada durante a pandemia, em 17 de junho de 2021, quando foi comemorado o aniversário de Gertrudes e outros sete funcionários.

“De acordo com informações dos advogados de defesa, o processo está
eivado de várias nulidades, visto que a comissão processante intimou a
vereadora na primeira semana de janeiro de 2022 pautada em atos infundados
sem qualquer razoabilidade, tendo deliberadamente prejudicado a vereadora por não lhe dar tempo hábil de preparar sua defesa”, diz trecho da nota divulgada pela Secretaria da Mulher.

“Lamentamos e repudiamos o ato de cassação praticado pela Câmara de
Ivaiporã, no estado do Paraná. Entendemos que a cassação foi um ato abusivo,
e que pode ser caracterizado como perseguição política de gênero, indo de
encontro ao que dispõe a Lei 14.192/21, que estabelece regras para
prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher”, continua a nota.

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Para a Secretaria da Mulher, houve descumprimento do artigo 3º da lei, que “considera violência política contra a mulher toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os direitos políticos da mulher”.

Defesa da mulher
“A Secretaria da Mulher reforça ainda sua posição em defesa dos avanços
alcançados por meio de políticas públicas de proteção para as mulheres e afirma
que não poupará esforços para combater quaisquer ações de violência, seja por
palavras ou ações, de crimes de ódio e torpeza que busquem ofuscar os recentes anos de conquistas sociais alcançados pelas mulheres”, conclui a nota.

A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados é formada pela Coordenadoria dos Direitos da Mulher e pela Procuradoria da Mulher, órgãos políticos e institucionais que atuam em benefício e defesa da população feminina brasileira.

Da Redação
Edição – Pierre Triboli

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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