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Liesa lança marca do desfile das escolas de samba do grupo especial

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A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) apresentou hoje (10) a nova marca do desfile das agremiações do grupo especial na Marquês de Sapucaí. É a Rio Carnaval, criada pela Tátil Design para a Liesa. A imagem é inspirada no bailado de uma porta-bandeira e representa a força da comunidade do samba.

O nome adotado dispensa tradução mesmo quando falado em outros idiomas e concretiza um símbolo que traduz a energia da festa, destacando os profissionais do carnaval, responsáveis pela criação e realização da maior festa popular brasileira, indicou o diretor de Marketing da Liga, Gabriel David.

“A Rio Carnaval é uma marca viva e pulsante, que pode se adaptar às cores de todas as Escolas e reagir aos sons se movimentando a cada virada do samba da bateria, representando, assim, o carnaval. Nosso objetivo é mostrar a unidade dos desfiles na Sapucaí, imprimindo neste símbolo toda a magia e encantamento que a avenida proporciona em todos os envolvidos. Além disso, com a marca conseguimos atrair ainda mais os patrocínios, criando oportunidades de investimento na festa, como a criação de uma linha de produtos personalizados”, disse o diretor.

Ícone do carnaval

A Tátil Design montou uma equipe multidisciplinar e ouviu profissionais e amantes do carnaval do Rio, tentando identificar um símbolo que representasse o carnaval de todas as escolas de samba. “Foi quando descobrimos que a bandeira, ou o pavilhão, como os mestres se referem, foi unanimidade, símbolo da origem de tudo”, revelou Alice Gelli, diretora criativa do projeto.

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O processo de construção da marca durou cerca de um ano e envolveu entrevistas com ícones do samba como os carnavalescos Rosa Magalhães e Laila; o comentarista Milton Cunha; o sambista Monarco; além de representantes da Liga, entre os quais Helio Motta, vice-presidente, e Elmo dos Santos, diretor de carnaval.

O diretor executivo da Tátil, Fred Gelli, informou que na Cidade do Samba, foram abertas mais experimentações para o processo de construção da marca, visando entender o que estava por trás desse ícone e qual seria a essência da bandeira. “Estudamos o movimento, o rastro que produz e a magia que ela transmite. Criamos uma marca responsiva ao pandeiro, ao repique, ao tamborim. Desenvolvemos uma programação complexa capaz de gerar variações infinitas da identidade, o que também ajudará a dar vida longa para o projeto”, explicou.

Na avaliação do presidente da Liesa, Jorge Perlingeiro, a imagem Rio Carnaval nasce para repercutir para o Brasil e para o mundo a força da ancestralidade, dos ritmos, das cores, das texturas que fazem o carnaval ser a potência cultural amada e vivida por tantas pessoas. “A magia e a emoção ao ver a escola cruzar a passarela do samba, depois de tantos desafios e dificuldades ao longo de quase um ano de trabalho para colocar o desfile de pé, pode ser descrita como um acontecimento sobrenatural e memorável. A explosão de cores, música e alegria que invade a Marquês de Sapucaí é arrepiante, inesquecível”, assegurou Perlingeiro.

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Lançamento oficial

O lançamento oficial da marca, que estampará todo o Sambódromo em abril deste ano, quando estão previstos os desfiles do carnaval, ocorrerá nos dias 26 e 27 de fevereiro, na Cidade do Samba, com o carnavalesco e comentarista Milton Cunha como apresentador. O evento terá a participação das 12 Escolas de Samba do grupo especial, que farão um mini desfile, dando uma prévia do que o público vai poder assistir na Marquês de Sapucaí.

Os ingressos já estão no terceiro lote e custam a partir de R$ 35 para um dia e R$ 50 para os dois dias. Eles podem ser comprados no site. Os camarotes já estão esgotados, segundo informou a Liesa, por meio de sua assessoria de imprensa.

Edição: Bruna Saniele

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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