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Fapemat lança segunda edição do Programa Centelha para ideias inovadoras

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O Governo de Mato Grosso, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), abriu nesta terça-feira (15.02) as inscrições para o Programa Centelha II, pelo edital 01/2022. Os interessados podem se inscrever até o dia 31 de março.

A abertura oficial do programa aconteceu de forma online, na manhã desta terça-feira (15.02). Participaram representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi).

O programa visa estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora em Mato Grosso. O programa irá oferecer capacitações, recursos financeiros e suporte para transformar ideias em negócios de sucesso.

Nesta segunda edição do programa serão selecionados 50 startups, que serão contemplados com até R$ 60 mil em subvenção econômica, além de até R$ 26 mil em bolsas de apoio técnico, capacitação e networking. As regras para participação e inscrição podem ser conferidas no site https://programacentelha.com.br/mt.

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Durante a etapa de seleção, os empreendedores participantes passarão por três fases. A primeira fase será a submissão de Ideias Inovadoras. A segunda fase, será a construção de um Projeto de Empreendimento e, a terceira, a elaboração de um Projeto de Fomento. Ao longo das etapas, os empreendedores receberão capacitações para aprimorar os projetos inovadores, além de suporte e feedback dos avaliadores.

Sobre o Programa Centelha

O Programa será executado de forma descentralizada, por meio da articulação institucional e cooperação com órgãos e entidades da administração pública estadual que atuam na área de ciência, tecnologia e inovação, com o apoio técnico e financeiro do MCTI e das agências federais de fomento. No total, a previsão é de que sejam investidos R$ 97 milhões, sendo R$ 74 milhões pelo MCTI/FNDCT e R$ 23 milhões pelos parceiros nos Estados. Nesta edição, quase todos os Estados do Brasil, com exceção do Acre, executarão o Programa.

De acordo com o Presidente da Fapemat, Marcos de Sá Fernandes da Silva, o primeiro Programa do Centelha alcançou grandes resultados. “Atualmente, temos várias empresas em todas as regiões de Mato Grosso, que com uma ideia  inovadora  aderiram ao programa e estão gerando emprego e renda. Esta é uma grande  oportunidade para aqueles que querem montar seu próprio negócio e não possuem recursos financeiros”.

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A iniciativa é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e Fundação CERTI. Em Mato Grosso é executada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).

Fonte: GOV MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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