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Denúncias já passam de 100 e deputado vê perda de credibilidade

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deputado estadual João Batista (Pros) afirmou que as denúncias relativas ao concurso do último domingo (20), na área da segurança, colocam em xeque a credibilidade da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que ainda não se posicionou sobre o caso e foi responsável pela elaboração das provas. Batista disse ainda que  o fato também mancha a imagem da Segurança Pública do estado. 

No Ministério Público Estadual (MPE) já são mais de 100 denúncias e, segundo assessoria, elas não param de chegar.  Na terça (22) pela manhã eram 32. “Se for levar em consideração somente os vídeos dos locais de prova que foram apresentados, eu diria que são graves as denúncias. São muitas denúncias repetidas também. Mas um vídeo que mostra que a prova do concurso já estava disponível desde o dia 11, é gravíssimo. Se isso for comprovado, é necessário realmente a suspensão do concurso”.

Conforme o deputado, ainda nesta quarta os promotores responsáveis por analisar as notificações deverão se reunir e decidir por um pedido de suspensão ou anulação do certame. O parlamentar conversou ontem com o secretário de Segurança, Alexandre Bustamante, que aguarda o posicionamento do MPE para solicitar investigação pela Polícia Judiciária Civil (PJC). 

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Batista acredita e defende que o caso também deve ser investigado pela Polícia Federal, por conta de a UFMT ter sido a instituição contratada para elaborar a prova, mas a reportagem do apurou que, a princípio, a PF não deve entrar nas investigações. “A UFMT não é uma entidade que não tenha expertise nesta área. Já estão acostumados a realizar concurso público, provas de vestibular. Então, a PF pode entrar  para saber se não há envolvimento de pessoas alheias à própria universidade”. 

Para o deputado, a anulação do concurso para que sejam refeitas as inscrições e as provas, caso ocorra, é lamentável. “Desde o primeiro dia de mandato aqui na AL estamos brigando por esse concurso”, diz. 

Defesa

Ao contrário de João Batista, o deputado Wilson Santos (PSDB) saiu em defesa da UFMT. “Qualquer denúncia deve ser apurada. Agora, é preciso entender que quem fez a prova foi uma das instituições mais sérias deste país, que é a UFMT. Eu conferi a prova de História de Mato Grosso. Foram perguntas muito bem elaboradas. A equipe que elaborou as questões está de parabéns!

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FONTE/ REPOST: RENAN MARCEL – RD NEWS 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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