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Confira o que abre e fecha no Carnaval em São Paulo
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A prefeitura de São Paulo decretou ponto facultativo de segunda-feira (28) até as 12h da Quarta-feira de Cinzas (2). A medida suspende o expediente na administração pública, mas parte das atividades, como a vacinação contra a covid-19, continuará normalmente na cidade.
Confira o que abre e fecha na capital paulista:
– Bancos: a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que, em razão de resolução do Banco Central, o calendário de feriados bancários está mantido e, na segunda e terça-feira de carnaval, não haverá atendimento ao público nas agências. Na Quarta-feira de Cinzas, o expediente começa às 12h, com encerramento no horário normal de fechamento das agências.
– Rodízio de carros: o rodízio municipal para carros estará suspenso de segunda a quarta-feira e será retomado quinta (3). As demais restrições de circulação – Zona Máxima de Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Fretados (ZMRF) e Zona Azul – continuarão vigorando durante todo o período.
– Vacinação: a imunização contra a covid-19 estará disponível durante o final de semana e nos dias seguintes em postos específicos da capital paulista. No sábado (26), a Secretaria Municipal da Saúde fará a imunização nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) – Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Integradas, das 8h às 19h, para aplicação da primeira, segunda e dose adicional. Poderão se vacinar crianças de 5 a 11 anos de idade, adolescentes e adultos.
No domingo (27), a vacinação ocorrerá exclusivamente para adolescentes e adultos, das 8h às 16h, nas farmácias parceiras da Avenida Paulista (nos números 2.371 e 266) e, das 8h às 17h, nos parques Buenos Aires, Severo Gomes, do Carmo, Villa-Lobos (das 11h às 16h), da Independência e da Juventude.
Na segunda (28) e terça-feira (1º), a vacinação será nas AMAs/UBSs Integradas, das 8h às 19h, para crianças de 5 a 11 anos, adolescentes e adultos. Na Quarta-feira de Cinzas (2), a vacina estará disponível nas AMAs/UBSs Integradas das 8h às 19h. A partir do meio-dia, toda a rede volta a vacinar: UBSs até as 19h, e megapostos e drive-thrus até as 17h.
– Carnaval de Rua: a prefeitura de São Paulo cancelou o carnaval de rua na cidade. O desfile das escolas de samba, que ocorreria no Sambódromo do Anhembi, foi transferido para os dias 16, 21, 22, 23 e 29 de abril.
– Atendimento médico: estarão abertos e com funcionamento ininterrupto os hospitais e prontos-socorros; Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) 24 horas; unidades de Pronto Atendimento (UPAs); Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas 4 Redenção e o Samu. Não funcionarão de sábado até Quarta-feira de Cinzas: Unidades Básicas de Saúde (UBSs); Centros de Convivência e Cooperativa (Ceccos) e Centros Especializados em Reabilitação (CERs); e a Rede Municipal Especializada (RME) em infecções sexualmente transmissíveis ISTs/Aids.
Ônibus e metrôs: de acordo com a SPtrans, a circulação dos ônibus no sábado (26), segunda (28) e terça-feira (1º), será equivalente à de um sábado normal. No domingo (27), a frota não terá alteração. Na quarta-feira (2) será a frota operacional correspondente aos dias úteis, com 11.685 veículos.
No Metrô, no sábado, todo o sistema funcionará sem nenhuma alteração. No domingo (27), a Linha 1-Azul do passará a funcionar a partir das 14h, em razão de testes do novo sistema de Sinalização e Controle de Trens (CBTC). Para atender os passageiros, o Metrô disponibilizará os ônibus do sistema Paese, que vão percorrer o trecho entre Jabaquara e Tucuruvi, em ambos os sentidos.
Na segunda (28) e terça-feira (1° de março), não há previsão de mudanças no funcionamento das estações. As linhas 1- Azul e 3- Vermelha, que concentram a maioria dos passageiros que circulam pelo sistema, terão intervalo médio entre trens (nos horários de pico da manhã e da tarde) de aproximadamente quatro minutos. Na quarta-feira, com exceção da Estação Jardim Colonial, na Linha 15- Prata, todas abrirão às 4h40.
Edição: Graça Adjuto


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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