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Superávit primário bate recorde e totaliza R$ 76,5 bi em janeiro

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Impulsionadas pelo aumento da arrecadação em janeiro, as contas do Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – iniciaram 2022 com superávit recorde. No mês passado, o resultado ficou positivo em R$ 76,539 bilhões.

Esse foi o melhor resultado para todos os meses desde o início da série histórica, em 1997. O segundo melhor havia sido registrado em outubro de 2016 (superávit de R$ 52,9 bilhões a preços atuais) e em setembro de 2010 (R$ 51,1 bilhões a preços atuais). Nas duas ocasiões, no entanto, o superávit havia sido inflado por receitas atípicas.

O superávit primário representa a economia de recursos pelo governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. O resultado de janeiro veio melhor que o esperado pelas instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Economia, os analistas de mercado esperavam resultado positivo de R$ 44 bilhões no mês passado.

Em outubro de 2016, ocorreu uma repatriação de recursos mantidos por brasileiros no exterior. Na ocasião, o governo concedeu uma anistia a quem trouxesse dinheiro de volta ao país, sem a acusação de crime de evasão de divisas. Em 2010, o resultado foi impulsionado pela capitalização da Petrobras, durante o processo de cessão onerosa do petróleo na camada pré-sal.

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Apesar do superávit em janeiro, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estipula meta de déficit primário de R$ 170,5 bilhões para este ano. O Orçamento Geral da União de 2022 reduziu a estimativa de déficit para R$ 79,3 bilhões, mas o valor levado em conta para o cumprimento das metas fiscais é o da LDO.

Arrecadação atípica

O resultado de janeiro deste ano decorreu do aumento das receitas e da relativa estabilidade das despesas. No mês passado, as receitas líquidas cresceram 30,5% em relação a janeiro do ano passado em valores nominais. Descontada a inflação, o crescimento ficou em 18,2% acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As despesas totais cresceram 12,9% em valores nominais e 2,2% acima do IPCA na mesma comparação.

No mês passado, dois fatores impulsionaram o crescimento das receitas: as arrecadações atípicas do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido decorrentes de lucros maiores que o previsto pelas empresas e o adiamento do pagamento de quotas do Imposto de Renda em 2021, por causa da segunda onda da pandemia de covid-19. Como a medida não se repetiu neste ano, a arrecadação subiu além do previsto.

O crescimento de R$ 8,1 bilhões no pagamento de royalties também ajudou os cofres federais. As receitas subiram 81,9% acima da inflação em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, impulsionada pela alta no preço internacional do petróleo, que está na maior cotação em oito anos por causa do conflito entre Rússia e Ucrânia.

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Despesas

Do lado das despesas, aumentaram os gastos com despesas obrigatórias com controle de fluxo, que subiram R$ 5,6 bilhões (+53,9%) acima da inflação em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2021. A alta foi impulsionada pelo pagamento do benefício mínimo de R$ 400 do Auxílio Brasil.

Em contrapartida, os gastos com o funcionalismo federal caíram 6,9% descontada a inflação, refletindo o congelamento de salários dos servidores públicos que vigorou entre junho de 2020 e dezembro de 2021. As despesas com a Previdência Social recuaram 1,3%, também considerando a inflação, por causa da reforma aprovada em 2019.

Em relação aos investimentos (obras públicas e compra de equipamentos), o governo federal investiu R$ 742 milhões em janeiro, queda de 21,5% em relação ao mesmo mês de 2021, descontada a inflação pelo IPCA. O recuo ocorre perante uma base fraca de comparação. Em janeiro do ano passado, o Orçamento não tinha sido aprovado, e todos os investimentos eram executados apenas com restos a pagar (verbas autorizadas em anos anteriores).

Fonte: AMM

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Jovem é puxado para o fundo do rio e morre afogado durante a pescaria

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Allax Wanderley Melo, de 23 anos, morreu afogado na segunda-feira (28) no Rio Araguaia, em Santa Terezinha, a 1.206 km de Cuiabá. De acordo com portais locais, ele estava em uma pescaria quando pescava uma pirarara, peixe que pode pesar até 70 kg. Allax saiu da embarcação para puxar o animal, momento em que submergiu na água e desapareceu.

O incidente aconteceu em frente à aldeia indígena Itxalá. Na terça-feira (29), ribeirinhos presenciaram o momento em que o corpo foi localizado pelos bombeiros, a alguns metros da margem. Encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), o corpo passará por exame de necropsia para confirmar a causa da morte. A suspeita é de que ele tenha pisado em um buraco ou sido puxado por um rebojo. O caso é investigado pela Polícia Civil.

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