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Rússia: brasileiros relatam situação na região de conflito

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A Agência Brasil conversou com dois brasileiros que estão na região do conflito de Rússia e Ucrânia. A percepção deles – um em território russo e outro na Ucrânia – é diferente. Hoje (26), a Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou a prontidão de dois aviões multimissão KC-390 Millenium para um possível transporte de brasileiros evacuados da Ucrânia.

Marianna tem nacionalidade ucraniana e morava no país há dois anos. “Atualmente estou em Cracóvia, na Polônia, por orientação da minha empresa e pelos riscos da guerra”, relatou. Ela deixou o país no dia 15. Marianna conta que os pais, ucranianos, estão no Brasil, mas o irmão, a cunhada e o sobrinho ainda estão em Kiev. “Bastante apavorados”, disse.

Segundo Marianna Petrovna, os familiares dela estão abrigados em casa, especialmente na parte de baixo, onde é mais seguro em caso de bombardeio. “Vejo vídeos de tiroteios, bombardeios e ataques o tempo todo. Muitas cidades e bairros estão sendo fortemente atacados.” Ela afirmou que há relatos de brasileiros presos na fronteira com a Polônia.

Em São Petersburgo, na Rússia, está o estudante brasileiro Túlio Bunder. “Comecei meu mestrado em política comparada da Eurásia, no meio do ano em 2020, então meus estudos estavam sendo online, do Brasil. Quando abriu a fronteira para estudantes, eu vim para cá, no começo de janeiro. Estou aqui faz um mês e quinze dias”, disse.

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Túlio relata que não tem contatos com brasileiros no país, apenas com outros estudantes estrangeiros da América Latina, que são venezuelanos. “Neste momento, não há nenhum clima de tensão, no sentido de pânico, dentro da comunidade dos estudantes. Óbvio que há certa preocupação com o que pode vir a acontecer, a gente não sabe ainda”, apontou.

Túlio relata que, embora o conflito já estivesse sendo desenhado há bastante tempo, não havia muita crença de que os bombardeios começariam. “Ninguém botava muita fé aqui, então, nesse sentido, foi algo, vamos dizer assim, não inesperado, mas muita gente duvidava que haveria tal conflito, nesses níveis, nessas proporções”, contou à Agência Brasil.

Na percepção do estudante, os russos têm “reagido de uma forma surpreendente calma”. “Estive no mercado [na quinta-feira], em um grande supermercado, estive no centro da cidade. A impressão que eu tive é basicamente de um dia normal, claro com algumas pequenas alterações, mas muito irrisório, muito pequeno mesmo, comparado com a dinâmica da cidade.”

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Túlio citou, entre as movimentações que poderiam fugir da normalidade, uma maior presença de policiais. “Isso foi o que eu pude ver, não vi nenhuma grande mobilização popular, o que eu vi foram viaturas indo de um lado para o outro. O que também pode ser interpretado como questão de protestos locais, mas também com preocupação de ataques e sabotagens internas, existe também essa preocupação.”

Ele destaca ainda que, entre as apreensões que tem ouvido de colegas, uma delas é a questão econômica. “Por causa das possíveis novas sanções e dos impactos macroeconômicos que podem surgir no médio e longo prazo.”

Edição: Maria Claudia

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Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo

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Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.

O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.

Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.

A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.

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Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.

Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.

Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.

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