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Mulher é agredida, torturada e furada com agulhas pelo namorado

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Uma mulher de 23 anos foi espancada, torturada e teve o corpo todo furado por agulhas, pelo namorado, um homem de 37 anos que foi preso em flagrante. O caso foi registrado na tarde desta sábado no bairro Santa Amália, em Cuiabá.  

Uma testemunha procurou a delegacia da Polícia Militar do bairro Santa Isabel, informando que sua irmã estava desaparecida. A guarnição se deslocou até o endereço da vítima para colher mais informações. A proprietária da quitinete onde a vítima mora relatou que a mulher havia sido levada pelo seu namorado na última segunda-feira (28) e, desde então, a vítima não retornou ao local nem deu notícias do seu paradeiro.

Durante diligências do caso, o irmão da vítima conseguiu o endereço do suspeito e foi com policiais para o local. Já na casa do namorado da mulher, a equipe encontrou a mãe do acusado, que contou que a vítima e o seu filho estavam dormindo.

No quarto, a vítima foi encontrada na cama com sangramento pelo corpo e vários hematomas, bem como “inúmeras picadas de agulhas” com sangramentos.

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A equipe questionou a vítima, que aparentava estar desorientada e fora de si, não conseguindo se expressar. Diante da situação, os agentes acionaram uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que, após avaliação médica, constatou que ela estava com muitas lesões pelo corpo, com sinais de tortura e confusão mental.

A mulher foi encaminhada para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) onde permaneceu internada sob cuidados médicos. O acusado foi preso e conduzido para a Delegacia da Mulher para as demais providências.    

FONTE/ REPOST: LETÍCIA KATHUCIA – FOLHA MAX 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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