MATO GROSSO
Governo de MT investe R$ 1,6 milhão na aquisição de coletes femininos à prova de balas
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), adquiriu 927 coletes femininos à prova de balas para atender as policiais penais do Sistema Penitenciário do Estado. Foram investidos R$ 1,6 milhão para compra dos equipamentos.
A entrega dos coletes ocorreu na tarde desta terça-feira (08.03), de forma simbólica, no Presídio Feminino Ana Maria do Couto, em Cuiabá, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.
O secretário-adjunto da Secretaria Adjunta de Sistema Penitenciário, Jean Carlos Gonçalves, apontou que os recursos foram provenientes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e de emenda parlamentar do deputado estadual João Batista.
“Mais um investimento do Governo do Estado para garantir segurança das servidoras. Somente em 2021, foram investidos cerca de R$ 130 milhões no Sistema Penitenciário de Mato Grosso e os investimentos continuam esse ano com aparelhamento, aquisição de novas pistolas e reformas e construção de unidades penais”, afirma.
A diretora da unidade, Maria Giselma da Silva, destacou a iniciativa inédita em Mato Grosso, apontando que essa era luta de muitos anos por parte da categoria.
“Estamos muitos realizadas com mais esse investimento por parte do Governo do Estado em atender a nossa classe. Por muitos anos, era um anseio de todas as policiais penais que trabalham diuturnamente para garantir a segurança do sistema prisional, pois esse material é adequado às novas tecnologias e ao novo poder de fogo”, afirma.
Além da entrega dos equipamentos, Giselma ressaltou ainda que a unidade investiu R$ 150 mil na reforma de um raio que será destinado às recuperadas de crimes de comoção que atenderá até 30 reeducandas.
“Esses são alguns dos investimentos que estão sendo aplicados na nossa unidade penal, garantindo então uma melhor qualidade no trabalho das policiais penais, como também na acomodação de mulheres privadas de liberdade”.
A policial penal Jaquelina Aparecida Ferreira, contou que atua na área há nove anos e que essa entrega representa uma valorização por parte do Governo do Estado às servidoras mulheres que atuam na Segurança Pública.
“A espera foi grande para receber esses coletes específicos, nós mulheres temos algumas dificuldades para se adequar ao colete unissex e hoje é uma alegria enorme sermos contempladas com os novos equipamentos de proteção”, contou.
Durante a cerimônia de entrega, ocorreu o sorteio de brindes e uma apresentação com uma dupla de integra o Grupo Flor Ribeirinha. A fundadora do grupo, dona Domingas, relembrou um pouco da história e parabenizou todas as mulheres que atuam nas Forças de Segurança. “Vocês são sinônimo de coragem, de força e bravura. O trabalho de vocês é essencial para segurança da população de Cuiabá, de Mato Grosso e do país”.
Já a promotora de Justiça Josane Fátima de Carvalho Guariente destacou a importância da entrega dos novos coletes e da confraternização entre as servidoras. “Essa é uma entrega necessária, porque ela vem ao encontro das necessidades profissionais e também como reconhecimento pelo valoroso trabalho que elas realizam todos os dias. Hoje temos motivos para comemorar em dobro e poder proporcionar momentos como esse em meio a um trabalho que é repleto de desafios e que exige muita coragem”.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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