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Caminhoneiros irão fechar BR-163 para cobrar solução de precariedades da rodovia ao Governo Bolsonaro

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Caminhoneiros e autoridades políticas organizam uma manifestação que deve paralisar o trânsito da BR-163, no próximo dia 17 de março, em Sorriso (418 km de Cuiabá). O vereador em Sorriso (418 km de Cuiabá) Vanderlei Paulo (PP), presidente da Frente Parlamentar de Vereadores de Mato Grosso e Pará, disse que a ação pretende cobrar do Governo Federal uma alternativa para solucionar as precariedades da rodovia que cruza o território mato-grossense e paraense.

“A situação, hoje da BR-163, está deprimente. Nós vamos fazer uma proposta ao ministro [da Infraestrutura] Tarcísio [Gomes de Freitas], ao presidente Bolsonaro […] Se não tem empresas interessadas em assumir a concessão, os produtores rurais, ou até mesmo as prefeituras, através de consórcios, se colocam à disposição de assumir a concessão da BR-163”, disse em coletiva de imprensa nesta terça-feira (8). 

De acordo com o parlamentar, o movimento tem o apoio da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), as prefeituras que fazem parte da Frente Parlamentar de Vereadores de Mato Grosso e Pará e indígenas que utilizam o trecho para o transporte. Além disso, o vereador informou que a sociedade organizada também deve comparecer. 

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“[Isso é] para mantermos a conservação e acima de tudo salvarmos as vidas que estão se perdendo. Quantas viúvas a mais essa BR trará à sociedade mato-grossense? Quantos órfãos mais essa BR dará ao povo do Mato Grosso, do Pará e do Brasil. Por isso, essa grande manifestação de toda a sociedade mato-grossense e paraense”, enfatizou. 

A paralisação da rodovia deve ocorrer a partir das 15h do dia 17 de março, em Sorriso. Ainda conforme Vanderlei Paulo, uma reunião já está sendo marcada com o ministro Tarcísio Gomes e, com isso, a apresentação das propostas da frente parlamentar também devem ser apresentadas de forma oficial ao Ministério da Infraestrutura. 

“Os caminhoneiros estarão lá em uma marcha muito reduzida. Isso, com certeza, vai dificultar a passagem pela BR. Através desse processo ordeiro, pacifico, [vamos estar] dando o recado ao Governo Federal que ajude Mato Grosso, que ajude o Pará, para que a gente possa ter, realmente, uma BR-163 a altura que o povo mato-grossense e paraense merece”, finalizou.

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FONTE/ REPOST: MICHAEL ESQUER- OLHAR DIRETO

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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