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Detran-MT orienta motoristas quanto aos itens obrigatórios de segurança dos veículos

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O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) orienta os motoristas quanto aos itens de segurança obrigatórios que devem estar em pleno funcionamento no veículo para garantir a segurança do condutor, passageiros e evitar acidentes. Conforme o Código de Trânsito Brasileiro, devem estar em perfeito funcionamento sistema de freios, farol, buzina e cinto de segurança.

Durante abordagem de fiscalização de trânsito, a ausência desses equipamentos ou a má conservação de algum deles pode ser considerada infração grave, com multa de R$ 195,23, cinco pontos na CNH e retenção do veículo para regularização.

Conforme o gerente de vistoria do Detran-MT, Ademar Carlos Schultz, o farol é um dos itens que são observados durante a vistoria veicular e que é mais negligenciado nos veículos por parte dos motoristas. Já nas motocicletas, os itens que são constatas mais irregularidaes são os escapamentos e retrovisores.

“Para os faróis, o Código de Trânsito permite apenas o uso das lâmpadas originais de fábrica e não as modificadas de LED. Já nas motocicletas, os condutores costumam alterar o retrovisor para poder utilizar de tamanhos menores, além disso, observamos o uso irregular dos escapamentos, o que é proibido por lei”, relatou o gerente.

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O corretor de seguros Sérgio Fernando adquiriu um veículo usado e foi ao Detran para realizar a vistoria para a transferência de propriedade. “É importante a regularização veicular junto ao Detran e também a vistoria para circular com o veículo em conformidade com as normas de trânsito e garantir minha segurança enquanto condutor”, afirmou.  

Em 2021, mais de 33 mil veículos foram vistoriados na sede do Detran-MT, em Cuiabá. O objetivo da vistoria é verificar a autenticidade da identificação do veículo e de sua documentação, legitimidade da propriedade, se o veículo dispõe de equipamentos obrigatórios e se estes estão funcionando; se há alterações das características originais do veículo e de seus componentes agregados. Caso constatada alguma alteração, os técnicos avaliam se esta foi autorizada, regularizada e se consta no prontuário do veículo na repartição de trânsito.

(Com supervisão de Lidiana Cuiabano) 

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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