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Câmaras e Órgão Especial da OAB julgam 48 processos

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As três câmaras de julgamento e o Órgão Especial do Conselho Federal da OAB analisaram, nesta sexta-feira (1/4), 48 processos em diversos assuntos relacionados ao exercício profissional da advocacia. As reuniões foram virtuais, de modo a facilitar eventuais sustentações orais de advogados e advogadas por videoconferência.

Sob a presidência da secretária-geral da OAB Nacional Sayury Otoni, a Primeira Câmara deliberou acerca de um processo. Uma das missões da Primeira Câmara é possibilitar a inclusão de diversas seccionais e, principalmente, subseções da OAB nos debates correlatos, por meio da digitalização de processos. De igual importância é a uniformização de jurisprudência feita pelo colegiado.

Já na Segunda Câmara, presidida pela secretária-geral adjunta Milena Gama, foram julgados dois processos, somados aos deliberados pelas Turmas de Julgamento: 13 na Primeira, 12 na Segunda e 18 na Terceira, num total de 45. Os debates foram centrados nos recursos éticos em apreciação, passando por análise dos deveres do advogado, infrações e sanções disciplinares.

A Terceira Câmara, presidida pelo diretor-tesoureiro da OAB Nacional, Leonardo Campos, foi responsável por julgar dois processos, relacionados à prestação de contas da seccional fluminense da Ordem e um recurso proveniente de São Paulo.

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Conduzido pelo vice-presidente da Ordem, Rafael Horn, o Órgão Especial estruturou as atividades dos três grupos de trabalho definidos na última sessão do colegiado. Foram analisados recursos contra decisões das câmaras, bem como analisados pareceres e decisões conflitantes/divergentes dos órgãos da OAB.

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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