MATO GROSSO
Sema abre inscrições para o selo “Iniciativa amiga da Reserva da Biosfera do Pantanal”
MATO GROSSO
Os interessados em obter o selo “Iniciativa Amiga RBP”, vinculado à Reserva da Biosfera do Pantanal, já podem fazer o requerimento por e-mail para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT). A meta do Selo é reconhecer e fortalecer cadeias produtivas que se baseiam no consumo e produção responsável e na valorização do Pantanal nas mais diversas formas: fauna, flora, cultura e população.
O pedido de adesão deve ser feito enviando um e-mail para cerbp@sema.mt.gov.br, e o interessado receberá um requerimento padrão e documentação necessária. As iniciativas e empreendimentos aprovados receberão o certificado de reconhecimento do selo, que tem validade de 12 meses.
Após receber a documentação, a Secretaria Adjunta de Turismo irá fazer análise das informações para emitir um parecer técnico simplificado em no máximo 10 dias. O parecer passará pela deliberação do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera do Pantanal que emitirá o certificado. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), como órgão gestor do Comitê, acompanha todo o processo.
O Selo “Iniciativa Amiga RBP” foi criado por uma consultoria contratada pela Organização Não Governamental WWF-Brasil como uma forma de valorizar o turismo, a pecuária e a cultura das populações tradicionais. O objetivo é identificar as iniciativas, empreendimentos comunitários, empresas e demais setores econômicos que pertencem ao limite geográfico da Reserva da Biosfera do Pantanal, conforme critérios socioambientais, mostrando o crescimento frente às ações de uso sustentável do Bioma.
Por meio do selo é possível dar oportunidades para pequenos, médios e grandes empreendedores e/ou iniciativas, propor etapas alcançáveis, minimizar e impedir prejuízos socioambientais e ser reconhecido por suas belezas e potenciais de produtos e serviços no mercado nacional e internacional.
Reserva da Biosfera do Pantanal
Estimativa do projeto é de ao menos 33 mil empresas dentro da região da Reserva da Biosfera do Pantanal, sendo 11.260 apenas em Cuiabá. Um mapa interativo com a localização destas empresas e a descrição está disponível clicando aqui.
O Pantanal Mato-grossense, maior planície alagada do planeta, foi reconhecido como Reserva da Biosfera Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) em 2000. O Conselho Nacional e os dois Comitês Estaduais (MT e MS) da Reserva da Biosfera do Pantanal são compostos por órgãos públicos, iniciativa privada e sociedade civil, incluindo as universidades e Organizações Não Governamentais.
As atividades previstas no Plano de Ação da Reserva da Biosfera do Pantanal – 2020-2023, são voltadas para o desenvolvimento sustentável, integração com políticas públicas e programas, desenvolvimento de pesquisas, sustentabilidade financeira, redes regionais e temáticas inclusivas.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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