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Policiais penais prendem 13 pessoas por tráfico de drogas e apreendem 275 celulares na PCE

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Balanço parcial da Operação Tiradentes, deflagrada na segunda-feira (18.04), aponta que nos últimos dez dias, 13 pessoas foram presas por tráfico tentando arremessar drogas para dentro da Penitenciária Central do Estrado (PCE), em Cuiabá. O objetivo da operação é de impedir a entrada de materiais ilícitos na PCE, com isso, policias penais reforçam a repreensão da entrada de produtos ilegais.

Durante a operação, foram apreendidos 275 celulares, sete quilos de entorpecentes análogos à maconha, 517 chips celulares.

Os policiais impediram também a entrada de 146 carregadores, 202 cabos USB’s, um drone e outros materiais ilícitos. Além disso, quatro motociclista e um carro foram apreendidos com suspeitos.

Na manhã desta sexta-feira (29.04), quatro pessoas foram presas. Os suspeitos foram flagrados em duas motocicletas por policiais do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) que atuam em apoio com a Polícia Penal da unidade. Com os indivíduos, foram apreendidos ainda diversas porções de entorpecentes. Eles foram conduzidos à Delegacia da Polícia Judiciária Civil para devidas providências que o caso requer.

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Conforme o diretor da PCE, Roberval Ferreira Barros, operações como essa são fundamentais para impedir a entrada de entorpecentes, celulares e acessórios na unidade, que fomentam a criminalidade fora da penitenciária.

“Nessas operações apreendemos grande quantidade de material ilícito. Isso reforça o nosso compromisso com a sociedade no combate à criminalidade. E estamos sempre em atividade com os rígidos procedimentos de segurança e a continuidade das ações de revista”, reforça.

Conforme o diretor, os drones são um dos meios utilizados para entrada de produtos ilícitos na unidade. “O desafio é estar sempre atento a qualquer irregularidade. Não é uma tarefa fácil, avaliamos como um saldo bastante positivo dos nossos policiais penais que estão sempre preparados e atentos a qualquer movimento irregular, seja no interior ou na parte externa da unidade”.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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