MATO GROSSO
Policiais e bombeiros participam de capacitação técnica em radiocomunicação digital
MATO GROSSO
Policiais civis, militares e bombeiros receberam, nesta semana, o treinamento de nível técnico avançado em radiocomunicação digital. A ferramenta garante a integração e segurança na troca de informações entre as forças de segurança, pois possui criptografia de ponta a ponta, evitando que a comunicação tenha interferências.
Ao todo, 15 policiais militares, quatro bombeiros e um policial civil, de diferentes regionais, foram capacitados na manutenção em primeiro nível, que consiste nos conhecimentos técnicos para o manuseio do radiocomunicador, substituições, configurações de equipamentos, interferências e manutenção preventiva, juntamente às Estações de Rádio Base (ERB) – repetidoras instaladas em todos municípios.
O coordenador do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), tenente-coronel BM Rogério Quinteiro, destacou o papel fundamental desse sistema, bem como a capacitação dos servidores da segurança.
“A inserção da tecnologia digital no sistema de comunicação das unidades está trazendo mais rapidez e segurança na comunicação. A capacitação realizada possibilita aos servidores condições para auxiliar em ações pontuais, como eventuais problemas técnicos, além de diminuir o tempo de parada do sistema”, pontuou o coordenador do Ciosp.
O treinamento teve duração de 40 horas e foi realizado no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) de Cuiabá.
Sistema radiocomunicação
O Governo do Estado já digitalizou o serviço de radiocomunicação da região metropolitana de Cuiabá e Várzea Grande. Além das Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) 3, 4, 5, 11 e 14 que compreende Sinop, Rondonópolis, Barra do Garça, Primavera do Leste e Nova Mutum, respectivamente. O investimento é cerca de R$ 40 milhões.
Implantação
A implantação do projeto foi dividida em etapas. A próxima e última fase de digitalização, contemplará as demais Risps do Estado. Dessa forma, finalizando a digitalização em todos os municípios de Mato Grosso.
(Com supervisão de Alecy Alves)


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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