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Na Praça dos Três Poderes, grafiteiros pintam painéis sobre liberdade

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A Praça dos Três Poderes, em Brasília, está ocupada hoje (17) por grafiteiros de todo o país, que ao longo do dia produzirão 11 painéis inspirados em diferentes facetas do tema liberdade.

A ação faz parte das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil e integra o Projeto Liberdades, uma parceria entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Instituto Justiça e Cidadania (IJC).

As artes produzidas nesta terça-feira devem ilustrar uma cartilha voltada ao público jovem com explicações dos ministros do STF sobre diferentes tipos de liberdades civis: do trabalhador, sindical e associativa; de ir e vir, de reunião, de imprensa, de expressão, sexual, de voto, eleitora, empresarial, religiosa e econômica. 

Cada ministro produziu um artigo sobre os temas. Um livro com a íntegra dos artigos também deverá ser lançado em agosto, informou o Supremo. “O projeto integra o Programa de Combate à Desinformação do Supremo, criado para desmentir notícias falsas e difundir informações corretas sobre o STF”, informou a Corte, em nota.

Os grafiteiros participantes foram selecionados por Rafael Araújo dos Santos Barbosa, conhecido como Fael Tujaviu e fundador a Escola Carioca de Grafitti e do Museu do Grafitti do Rio de Janeiro.

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Além dele, participam do projeto os artistas Jaime dos Santos – Jaime, Alexsandra de Assis Santana Ribeiro – Dinha, Sarah Regina Ferreira de Oliveira – Chermie, Juliana de Santana – Juliana Fervo, Priscila Renata Jacome da Silva – Roxo, Pandro Souza da Silva Fernandes – Nobã, Pedro Henrique Ferreira Franco – Pedro Raz, Eduardo Fernandes de Castro – Aiog, André Machado da Silva – Bart e Naiana Mendes – Nati.

A artista de Brasília Veronica Pires, que compõe o coletivo Risofloras, vai ilustrar uma tela sobre combate às fake news e ao discurso de ódio.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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