A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, nesta terça-feira (17), uma carga de 29 quilos de cocaína e duas submetralhadoras escondidas no compartimento falso de um carro, que estava sendo transportado dentro de um caminhão cegonha, no quilômetro 635 da BR-070, em Poconé (102 km de Cuiabá). A carga tinha como destino o estado da Bahia.

De acordo com a assessoria da PRF, na ocasião, o caminhão transportava diversos veículos usados. Durante a fiscalização, a instituição percebeu que apenas um dos veículos era de Ji Paraná (RO). Os demais eram de um mesmo município. 

Os policiais, então, decidiram realizar uma busca detalhada em todos os veículos, sobretudo, no que tinha a placa diferente dos demais. O carro era um dos poucos que estava muito empoeirado e tinha algumas partes já desmontadas.

Ainda conforme a PRF, ao abrirem o veículo, a equipe percebeu que ele estava com a aparência de ter rodado em lugares empoeirados e tinha algumas partes internas com aparência de terem sido mexidas.

No porta-malas, constatou-se que o carpete que cobria o fundo do banco traseiro tinha cor diferente do restante e aparentava ser novo. Ao ser retirado o carpete, percebeu-se uma solda recente, entretanto o banco não retraía, o que causou grande estranheza à equipe. 

Nesse instante, percebeu-se um fio que auxiliava a liberar o banco, constatando que havia um fundo falso. No interior do compartimento, então, foram encontrados 24 tabletes e duas submetralhadoras, uma calibre .40 e outra 9mm e 7 carregadores. 

Ainda foram achados mais 19 tabletes escondidos em um compartimento oculto na caixa de ar lateral esquerda do veículo. O peso total chegou a 48 kg de cocaína. Questionado, o caminhoneiro afirmou ter sido apenas contratado para fazer o transporte dos veículos.

Diante dos fatos, ficou configurado, a princípio, o crime de tráfico de drogas e porte/posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, tudo foi encaminhado à Delegacia de Polícia Judiciária para os procedimentos cabíveis. O motorista da carreta foi conduzido apenas como testemunha.

FONTE/ REPOST: MICHAEL ESQUER – OLHAR DIRETO