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Adolescentes participam de projeto para recuperação da nascente do Parque das Águas

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Os adolescentes da internação masculina e feminina do Centro de Atendimento Socioeducacional (Case), de Cuiabá, se juntaram nesta sexta-feira (20.05) para o plantio de 500 mudas de árvores no Centro Político Administrativo. Esta foi a segunda etapa do projeto que visa a recuperação das margens da nascente do córrego que abastece o Parque das Águas, iniciado em 2021.

Antes do plantio, os internos participaram de uma palestra sobre preservação e recuperação do meio ambiente, sustentabilidade e técnicas de plantio de mudas arbóreas. No ano passado, três adolescentes participaram da primeira etapa do plantio, de cerca de 120 mudas. Desta vez foram 20 os internos envolvidos na ação.  

A ideia de envolver os menores no projeto partiu do secretário de estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, que acredita que ação também constribui para a formação de novos cidadãos. “A ideia é fazer com que os adolescentes reflitam sobre a importância da preservação do meio ambiente e o legado que podemos deixar para as futuras gerações. O plantio de árvores é de suma importância para a manutenção da vida”.  

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E deu certo. Um dos adolescentes que participou do plantio no ano passado, ao chegar no local, procurou saber como estavam as mudas que ele havia plantado anteriormente e confessou que se envolveu com o projeto. “Eu estou aqui pela segunda vez e é gratificante, porque a gente quer saber do crescimento da planta e contribuir com o próximo. É praticamente uma terapia”, disse.

A secretária adjunta de Justiça, Lenice Silva dos Santos Barbosa, contou que a ideia surgiu a partir da necessidade de recuperação da nascente que abastece o lago do Parque das Águas. “As construções aqui levantadas acabaram degradando a nascente, mas nossa ideia é transformar esse espaço em um bosque com a contribuição dos adolescentes”, lembrou.

Foram plantadas diferentes espécies de árvores frutíferas e nativas, para contribuir com a fauna e a flora da nascente. “Por se tratar de uma nascente urbana, trouxemos algumas espécies nativas e frutíferas, como amora, acerola, caju, angico, calabura e ipês, para sustentar o solo e atrair a fauna local”, explicou a engenheira florestal do projeto Verde Novo, Rosana Carnaíba.

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O presidente do Instituto Ação Verde, Adilson Valera Ruiz, lembrou o significado que cada uma dessas árvores representará aos adolescentes envolvidos. “O que a gente traz para os meninos é a prática, poder plantar, ver a planta crescer e enxergar os benefícios para a sociedade. Então, essas plantas terão um simbolismo forte e é muito importante na vida de cada um deles”, explicou.

O vice-governador de Estado, Otaviano Piveta, prestigiou o plantio, juntamente com os secretários, Alexandre Bustamante, Lenice Santos e parceiros envolvidos na ação. O projeto é uma iniciativa da Saju, em parceria com o Tribunal de Justiça, por meio do Juizado Volante Ambiental (Juvam), Instituto Ação Verde, projeto Verde Novo e Rumo Logística. 

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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