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CFOAB recebe Febrafite, que propõe renovar parceria para o Prêmio Nacional de Educação Fiscal

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A Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite) esteve, nesta terça-feira (24/5), no Conselho Federal da OAB para apresentar o Prêmio Nacional de Educação Fiscal, a fim de que as duas entidades possam renovar a parceria em torno do projeto. A Febrafite é realizadora do prêmio que, anualmente, desde 2012, busca valorizar projetos que atuem com as temáticas da função social dos tributos, a qualidade do gasto público, bem como acompanhamento do retorno dos recursos para a sociedade.

A OAB é parceira histórica da iniciativa e, desde a primeira edição da premiação, tem um representante da Comissão Especial de Direito Tributário indicado participando, com envolvimento nas reuniões da comissão julgadora, encarregada de selecionar os projetos finalistas nas modalidades: escolas, instituições, imprensa e tecnologia.

O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, que recebeu os representantes da entidade, reafirmou o apoio e acompanhamento do processo e do lançamento da edição bienal 2021/2022, em 14 de junho, em Salvador, na Bahia, e pelo site: https://www.premioeducacaofiscal.org.br/

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E, de 12 a 15 de junho, acontece a 6ª edição do Congresso Luso-Brasileiro de Auditores-Fiscais, que terá como entidade anfitriã o Instituto dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia (IAF) e organizadoras a Febrafite, a Associação dos Profissionais da Inspeção Tributária e Aduaneira de Portugal (API), o Sindifisco Nacional e a Associação Nacional dos Auditores da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional). 

Rodrigo Spada, presidente da Febrafite, afirmou entender que as duas entidades têm uma convergência grande de atuação: a OAB na luta pela democracia e segurança jurídica e o Fisco buscando a justiça fiscal e a cidadania fiscal. “Quero deixar registrado que foi um prazer e uma honra para a Febrafite ser recebida no Conselho Federal da OAB pelo seu presidente, Beto Simonetti. Ter a OAB como parceira é um orgulho sem tamanho”, disse Spada. 

“A OAB é a defensora da democracia. E nós acreditamos que o tributo é a porta de entrada para a cidadania. Quando o cidadão paga os tributos, ele se sente detentor de direitos. E o Prêmio Nacional de Educação Fiscal é o maior exemplo disso no nosso país. É uma iniciativa que já tem 10 anos e que busca premiar no Brasil inteiro as melhores práticas de uso dos recursos públicos ou de valorização da função social do tributo”, comenta o presidente da Febrafite.

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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