MATO GROSSO
Sema-MT e Bombeiros capacitam indígenas para atuarem no combate ao fogo na aldeia Urubu Branco
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), realizou uma capacitação para a formação de brigadistas indígenas. O curso aconteceu na terra indígena Urubu Branco, localizada no município de Confresa (1.145km distante de Cuiabá).
Conforme a superintendente de Educação Ambiental da Sema-MT, Vânia Montalvão, o curso formou 32 novos brigadistas para combater as queimadas dentro do território indígena. Eles serão os “guardiões” que terão a missão de apagar focos de incêndios, antes da chegada dos bombeiros. A ação é importante para que o fogo não se alastre, evitando incêndios de grandes proporções.
“Esta é a primeira capacitação de brigadistas do ano, e mostra a importância do envolvimento das comunidades locais na prevenção e combate ao fogo. Com o atendimento imediato dos focos de calor a chance de vencermos a batalha contra o fogo aumenta”, destaca a gestora.
O curso foi realizado entre os dias 16 e 19 de maio e promovido pela Superintendência de Educação Ambiental da Sema-MT e o Batalhão de Emergências Ambientais do Corpo de Bombeiros, com o apoio da aldeia indígena Tapirapé.
De acordo com o instrutor do curso, 1º Sargento Macleiton Oliveira Soares, é gratificante saber que parte da própria comunidade tem interesse em fazer o curso, manter e cuidar dos seus recursos naturais. Ele instruiu os participantes durante 16h com informações teóricas, atividades práticas de como combater as chamas, aula de primeiros socorros, e de proteção individual contra o fogo.
“Esta formação é só o início, porque a experiência vai vir quando eles colocarem em prática no dia a dia”, avalia o representante da Regional de Confresa da Sema, Edivaldo Soares.
O território Urubu Branco possui oito aldeias indígenas, com uma área de cerca de 160 mil hectares do Bioma Amazônia. O projeto é mais uma ação de prevenção aos incêndios promovida pelo Governo de Mato Grosso, que prevê a capacitação de comunidades tradicionais que são atingidas por incêndios, principalmente no período de estiagem.
Período proibitivo do fogo
A medida antecede o período proibitivo do fogo, que começa no dia 1º de julho em todo o Estado, e termina em 30 de outubro. Com o decreto, fica proibida qualquer atividade de limpeza de pastagem com o uso do fogo nas áreas rurais. O uso do fogo é proibido o ano todo em áreas urbanas.
Com orientação de Lorena Bruschi*


MATO GROSSO
Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.
Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.
A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.
A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.
“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.
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