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São Paulo: GT definirá estratégias para melhoria das linhas 8 e 9

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A Secretaria dos Transportes Metropolitanos, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a concessionária ViaMobilidade criaram um grupo de trabalho para definir medidas e traçar novas estratégias que melhorem o atendimento prestado ao cidadão nas Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, concedidas à iniciativa privada.

O acordo foi feito ontem (26) em uma reunião feita a pedido do governador Rodrigo Garcia, que cobrou ações para solucionar as constantes falhas que têm ocorrido nas duas linhas operadas pela ViaMobilidade.

Entre as medidas já definidas estão a cessão pela CPTM das plataformas 3 e 4 da estação Barra Funda para facilitar a operação da ViaMobilidade com a Linha 8-Diamante, permitindo a diminuição do tempo de intervalo entre os trens. Com isso, a concessionária irá operar com quatro plataformas na estação.

Além disso, a CPTM disponibilizará peças e ou estruturas sobressalentes para a ViaMobilidade, com todo o apoio técnico necessário e compartilhará o equipamento utilizado nas madrugadas para manutenção de via.

“Faremos reuniões frequentes para acompanhamento das ações buscando as melhorias necessárias aos cidadãos. Tanto CPTM como ViaMobilidade estão empenhadas em atender a determinação do governador Rodrigo Garcia e encontrar soluções para os problemas que estamos passando”, ressaltou o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Paulo Galli.

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Concessão

As Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda foram concedidas à iniciativa privada em um leilão ocorrido em março de 2021. A ViaMobilidade apresentou a melhor oferta, com ágio de 202% sobre o valor mínimo e investimento de R$ 980 milhões. A concessão será de 30 anos e começou em janeiro deste ano.

O contrato prevê que a ViaMobilidade invista R$ 3,8 bilhões distribuídos nos primeiros anos da concessão, contemplando reforma de 30 estações, ampliação de seis e a construção de uma nova estação.

Também está prevista a modernização e implantação de novos sistemas de telecomunicação, repotencialização do sistema de energia e adequações nos sistemas de via permanente.

Além disso, faz parte da lista das obrigações a aquisição de 34 trens novos, a renovação do pátio de Presidente Altino e investimentos para transferir as atividades de manutenção da CPTM para um novo pátio.

A próxima reunião do grupo será na semana do dia 6 de junho.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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