MATO GROSSO
SES executa Plano Estadual da Qualidade e Segurança do Paciente
MATO GROSSO
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) executa o Plano Estadual da Qualidade e Segurança do Paciente, com visitas técnicas aos oito hospitais administrados pelo Estado e, a partir de junho, as ações também estão voltadas para os municípios.
A equipe do Núcleo Estadual de Segurança do Paciente da SES auxilia os gestores municipais e seus profissionais a melhorarem os indicadores de qualidade, na medida em que promove oficinas de capacitação para secretários e servidores da Saúde.
Para este ano, a meta da SES é realizar oficinas em 15% dos 141 municípios do estado. A capacitação atenderá, inicialmente, os 11 municípios que integram a Baixada Cuiabana. As atividades contam com o apoio dos 16 Escritórios Regionais de Saúde.
A primeira oficina foi realizada no município de Santo Antônio de Leverger, no dia 02 de junho. No evento, o secretário Municipal de Saúde, Hamilton José e Silva, demonstrou interesse em implantar um Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente nas unidades básicas de saúde.
“O secretário de saúde se mostrou comprometido com a implantação do Núcleo Municipal da Segurança do Paciente no município. Diante desta manifestação, a equipe técnica da SES vai auxiliar o município de Santo Antônio de Leverger a implantar o serviço”, informou a coordenadora do Núcleo Estadual de Segurança do Paciente da SES, Maria do Carmo Souza.
Além do secretário municipal de Saúde, também participaram da oficina os gestores administrativos da atenção primária, secundária e hospitalar. Também participaram os profissionais da assistência do município: enfermeiros, fisioterapeutas, biomédicos, técnicos de enfermagem, médicos, odontólogos, agentes comunitários de saúde e auxiliar de saúde bucal. A oficina capacitou 48 pessoas.
O segundo município a receber a capacitação será Várzea Grande, em data ainda a ser definida. O objetivo da capacitação é disseminar sistematicamente a cultura da qualidade e segurança do paciente para os profissionais de saúde, promovendo o acesso da população a serviços de qualidade.
“A proposta inicial é orientar a implantação das metas internacionais da segurança do paciente, com palestras sobre a importância de adoção de práticas seguras na assistência à saúde dos pacientes internados”, concluiu Maria do Carmo.
Segundo a gestora, a partir dos encontros, a equipe do Núcleo irá construir, em conjunto com os gestores municipais de saúde, um plano de ação voltado para as práticas de melhoria contínua, facilitando a adesão e aplicação do Plano Estadual da Qualidade e Segurança do Paciente no âmbito municipal.
Até o fim deste ano deverão receber a oficina de capacitação os municípios de Cuiabá, Acorizal, Barão de Melgaço, Chapada dos Guimarães, Jangada, Nossa Senhora do Livramento, Nova Brasilândia, Planalto da Serra, Poconé e Várzea Grande.


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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