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Governador assina mais R$ 87 milhões para asfalto novo e conservação em seis municípios

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O governador Mauro Mendes assinou convênios com mais seis municípios, nesta segunda-feira (06.06), para obras de asfalto novo, conservação e revitalização de vias urbanas.

Foram beneficiadas as cidades de Arenápolis, Barão de Melgaço, Chapada dos Guimarães, Lucas do Rio Verde, Marcelândia e Santa Carmem, que receberão um total de R$ 87 milhões para executar os trabalhos.

“Estamos fazendo essas parcerias para que esse bom momento que o Estado vive possa chegar nas ruas, nos bairros, nas cidades. São parcerias em todas as regiões e em todas as áreas, para melhorar a qualidade de vida dos mato-grossenses”, afirmou o governador.

Um dos convênios tem como objeto o asfalto novo em 74,28 km na MT-338, a Estrada da Baiana, em Lucas do Rio Verde. A Prefeitura vai receber R$ 76,3 milhões do Estado para tocar a obra.

“Há muito tempo é esperada a pavimentação dessa rodovia, que vai ligar Lucas do Rio Verde até Tapurah, e que também vai ligar de forma mais direta outros municípios além de Tapurah que vão direto pela MT-449. Essa ligação vai representar uma economia enorme para essa região, como Itanhangá, Porto dos Gaúchos, Juara, porque o escoamento da produção vai ser direto na BR-163”, apontou o prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz.

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O prefeito Eder Marques, de Arenápolis, também falou da importância do convênio para fazer asfalto novo nos bairros Vila Rica, São Mateus e Jardim Canaã. O município vai receber R$ 3,6 milhões do Estado para a obra, por por indicação do senador Carlos Fávaro e do deputado federal Neri Geller.

“É um momento de muita felicidade, principalmente para a população de Arenápolis. Esse convênio vai favorecer muito Arenápolis, porque é um convênio de pavimentação urbana que vai atender os bairros mais populosos de Arenápolis. Graças ao Governo do Estado estamos dando a volta por cima e dando mais qualidade de vida às pessoas daquela região”, reforçou.

Ainda foram assinados os seguintes convênios:

Barão de Melgaço: conservação com microrevestimento e sinalização em ruas do município, com repasse de R$ 1,5 milhão do Governo;

Chapada dos Guimarães: asfalto novo da estrada vicinal Lagoinha de Baixo, com repasse de R$ 1 milhão do Estado;

Marcelândia: revitalização dos canteiros centrais e rotatórias da Avenida Colonizador José Bianchini, com investimento de R$ 2 milhões do Estado, por indicação do deputado federal Juarez Costa;

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Santa Carmem: asfalto novo, drenagem e sinalização em quatro avenidas, com investimento de R$ 2,6 milhões, por indicação do deputado federal Juarez Costa.

Também participaram do ato de assinatura: o senador Fábio Garcia; os deputados estaduais Wilson Santos e Dilmar Dal Bosco; os prefeitos Osmar Froner (Chapada dos Guimarães), Margareth de Munil (Barão de Melgaço), Celso Podovani (Marcelândia) e Rodrigo Frantz (Santa Carmem).

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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