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ABL elege o professor Godofredo de Oliveira Neto para a cadeira 35

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A Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu hoje (9), com 22 votos, o escritor e professor universitário Godofredo de Oliveira Neto para ocupar a cadeira 35 do quadro de membros efetivos da instituição. Ele ocupará a vaga de Cândido Mendes de Almeida, professor, advogado, sociólogo, cientista político e ensaísta brasileiro, que faleceu no dia 17 de fevereiro deste ano.

Godofredo de Oliveira Neto Godofredo de Oliveira Neto

Godofredo de Oliveira Neto – Reprodução Godofredo de Oliveira Neto/Facebook

Participaram da eleição, na sede da ABL, o palácio Petit Trianon, 34 acadêmicos de forma presencial ou por carta. A cadeira 35 teve também como ocupantes anteriores Rodrigo Octavio (fundador), Rodrigo Octavio Filho, José Honório Rodrigues e Celso Ferreira da Cunha.

Godofredo de Oliveira Neto nasceu em 22 de maio de 1951 em Blumenau (SC). Em 1976, formou-se em letras pela Universidade de Paris III, na França, onde também realizou seu mestrado em letras (1979). É doutor em letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e graduado em Relações Internacionais pelo Instituto de Altos Estudos Internacionais da Universidade de Paris II.

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O novo acadêmico eleito é ainda pós-doutor em pesquisa na Georgetown University, nos Estados Unidos (2012). Atualmente, é professor do Departamento de Letras Vernáculas da UFRJ e pesquisador na área de literatura brasileira com foco em modernismo brasileiro e em literatura contemporânea.

Livros e cargos

Oliveira Neto é autor de 21 livros, além de artigos publicados por jornais e periódicos do Brasil. Romancista e contista, teve os romances Menino oculto e Amores Exilados traduzidos para o francês como L’Enfant caché e Amours exilées, que foram lançados no 35° Salão do Livro de Paris-2015, e já estão na 4ª edição francesa.

Seu livro Ana e a margem do rio foi publicado na Bulgária e recebeu no Brasil o selo Altamente Recomendável, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

Na Universidade de Paris III – Sorbonne-Nouvelle, foi professor de Literatura e Cultura Brasileiras entre 1982 e 1984. Foi, ainda, professor visitante de Literatura Brasileira na Universidade de Veneza – Ca’ Foscari, em 2018.

Presidiu o Conselho Científico do Instituto Internacional de Língua Portuguesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) com sede na cidade Praia, em Cabo Verde (2003-2006). É também pesquisador associado do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC – UFRJ) e integra o comitê de pesquisadores da Collection Archives, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

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Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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