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SES e Conass realizam 1º Workshop de Segurança do Paciente na Atenção Primária à Saúde de Mato Grosso

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), por meio da Coordenadoria de Gestão da Atenção Primária e do Núcleo Estadual de Segurança do Paciente, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), promove no dia 14 de junho, de 13h às 17h30, o 1º Workshop de Segurança do Paciente na Atenção Primária à Saúde.

A transmissão online será feita pela plataforma Zoom e as unidades participantes receberão o link por e-mail.

O Conass, por meio do projeto da Planificação da Atenção à Saúde (PAS), desenvolveu o Workshop de Segurança do Paciente na Atenção Primária à Saúde e apoia os Estados na realização da capacitação.

Inicialmente, o workshop será ofertado a equipes do Programa Saúde da
Família, dos municípios que compõem a Região de Saúde Tele Pires – Cláudia, Feliz Natal, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Santa Carmem, Santa Rita do Trivelato, Sinop, Sorriso, Tapurah, União do Sul e Vera.

Também participam, como observadores, os representantes dos 16 Escritórios Regionais de Saúde, com o objetivo de capacitá-los nesta temática e disseminar o conhecimento para as demais regiões de saúde do Estado.

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Na última segunda-feira (dia 06.06), foram capacitados 21 facilitadores, que irão apoiar os participantes no dia do Workshop, considerando a dinâmica dos trabalhos que envolvem jogos, vídeos e textos. Também ficarão disponíveis tanto o Guia de Estudo quanto o kit para jogos, materiais direcionados para a Segurança do Paciente na Atenção Primária à Saúde.

O workshop tem por objetivo refletir e discutir a importância de fortalecer a cultura de segurança do paciente na Atenção Primária, visando contribuir para a execução de práticas seguras.

Para isso, espera-se capacitar e estimular os profissionais quanto às boas práticas para segurança do paciente na APS; apoiar e incentivar a adesão das boas práticas de segurança do paciente na rotina de trabalho; compreender os conceitos de riscos relacionados à segurança do paciente; relacionar as metas de segurança do paciente com os macroprocessos da construção social da atenção primária e estimular a execução de ações de segurança do paciente no território.

O Ministério da Saúde também instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), cuja meta é reduzir, a um mínimo aceitável, o risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde para com o paciente, conforme previsto pela Organização Mundial da Saúde (OMS).  

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O PNSP se propõe a trabalhar Segurança do Paciente em “toda a rede de atenção à saúde no território nacional”, destacou a coordenadora do Núcleo Estadual de Segurança do Paciente da SES-MT, Maria do Carmo Souza.

A Atenção Primária de Saúde é a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), apresentando uma magnitude muito maior que a atenção hospitalar em atendimentos. 

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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