Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Norte-americano atendido na ala Covid-19 de Hospital Regional destaca qualidade dos serviços prestados

Publicados

MATO GROSSO

O norte-americano Isaiah Clinton James ficou internado na UTI Covid-19 do Hospital Regional de Sinop por 19 dias em junho de 2021. Após um ano, ele visitou o hospital para prestar uma homenagem aos profissionais da unidade, em agradecimento pela sua cura e pelo atendimento que recebeu ao longo da internação.

Em 2021, o empresário norte-americano, de 42 anos, e a sua esposa haviam recém mudado dos Estados Unidos para Sinop, em maio de 2021, quando ele contraiu a Covid-19. James foi diagnosticado com a doença no Hospital Regional de Sinop, onde ficou internado de 09 a 28 de junho.

Acompanhado da família brasileira e do irmão norte-americano, que veio dos Estados Unidos especialmente para visitá-lo e participar da homenagem, Isaiah James foi recebido pelos profissionais de saúde, especialmente os médicos e enfermeiros que cuidaram dele durante o tratamento.

“Somos gratos por tudo. Sabemos da dificuldade que é ter um plano de saúde privado ou condição financeira de pagar por um tratamento de saúde, ainda mais por uma doença tão grave e de emergência e com um tempo tão longo de internação. O Sistema Único de Saúde (SUS) e a equipe de profissionais do hospital fizeram um grande trabalho e salvaram a minha vida”, disse Isaiah.

Leia Também:  Acidente entre ônibus e carreta deixa 4 feridos em Nova Mutum

Irmão de Isaiah, David também destacou o atendimento prestado pelo Hospital Regional. “A nossa família só tem a agradecer pelo bom atendimento que o meu irmão recebeu do hospital e do SUS. Quando Isaiah foi diagnosticado com Covid-19 no Brasil, ficamos muito preocupados. No entanto, nossas preocupações foram rapidamente resolvidas quando recebemos a informação de que tanto os médicos, os enfermeiros e administradores estavam cuidando dele. Eles não eram apenas profissionais, eles foram além”, avaliou.

Durante a homenagem, o ex-paciente também encontrou o médico Thiago Ferreira, que tratou de sua saúde e acompanhou toda a sua recuperação; ele reconheceu o esforço e a dedicação de todos os trabalhadores envolvidos no combate à Covid-19 no Hospital Regional de Sinop.

“Planejamos viajar até Sinop para agradecer pessoalmente a cada um dos funcionários por salvar a minha vida. Cada um deles terá um lugar especial em nossos corações. O SUS é um grande exemplo do que o sistema público de Saúde pode fazer e serve de exemplo para os Estados Unidos, que têm somente planos privados de saúde. A saúde deve ser um direito para todo o cidadão”, acrescentou Isaiah.

Leia Também:  Sinfra responde notificação do MP e trânsito na Estrada de Chapada continua com pare e siga

Para o diretor do Hospital Regional de Sinop, Jean Carlos Alencar, o reconhecimento do ex-paciente e familiares é algo muito positivo para a equipe. “Nós sabemos o quanto cada servidor se dedica para levar um SUS cada dia melhor à nossa população. Quando nossos pacientes e seus familiares reconhecem isso, a equipe se sente motivada a continuar se dedicando. Essa aprovação também serve para nos mostrar que estamos no caminho certo”.

A secretária Executiva de Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), Deisi Bocalon, pontuou que a homenagem reforça a qualidade do serviço que foi prestado. “Uma pessoa dos Estados Unidos, que é um país desenvolvido, vem agradecer o atendimento que foi prestado pelo SUS na ala Covid-19 do Hospital Regional de Sinop, só engradece o serviço e a qualidade; o desejo da SES é de que essa qualidade melhore dia após dia”, concluiu.

Fonte: GOV MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Publicados

em

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

Leia Também:  PM realiza Formatura de Promoção de 506 policiais militares nesta terça (19)

Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA